Neste domingo (16), Manchester City e Chelsea foram ao gramado do Etihad Stadium para protagonizar primeiro grande confronto da English Premier League 2015-16. Controlando quase tudo, mandantes impuseram convincente 3 a 0, dando continuidade a determinados aspectos.
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Vincent Kompany, de grande atuação, festeja (foto: Reprodução) |
Manchester City esteve em seu habitual 4-2-3-1 (4-4-1-1 na fase defensiva), com praticamente os mesmos nomes e mecanismos da boa estreia. No caso, tendo David Silva recuando alguns metros, Yaya Touré adiantando-se outros, Raheem Sterling buscando centro e abrindo caminho a Aleksandar Kolarov, Jesús Navas próximo à lateral, centroavante - contra West Bromwich, Wilfried Bony; hoje, Sergio Aguero - oferecendo desmarques de apoio como pivô e Fernandinho mais atrás, pensando em possível perda do balão. Um jogo forte pela beirada canhota, até para atrair rivais e liberar outro flanco. Por ali, Kolarov aproveitou centralizações de Sterling para avançar em trilha pavimentada e produzir chances, algo que ocorreu inúmeras vezes na 1ª parte. Pois esfera circulava rapidamente, chegava à esquerda, mágica acontecia e City trucidava Chelsea aí.
Acumulando homens para trocar passes verticais ou simplesmente a partir dos movimentos centrais de Raheem - puxando lateral - e posteriores vitórias de Aleksandar sobre Ramires, verdade é que equipe de Manchester obrigou diversas intervenções de Asmir Begovic - tudo em ritmo altíssimo, manejando linhas de pressão ou marcação rivais facilmente. Aos 31', contudo, após pivô Aguero girar, arqueiro bósnio foi violado pela primeira vez. Depois, porém, sendo capazes de alongar possessões, londrinos conseguiram quebrar velocidade dos Citizens e, pressionando bastante após perdas, mataram muitos contragolpes na raiz. Quando dupla de zaga mostrou quanto pode ser boa, apresentando espetacular exibição até apito final, cedendo pouquíssimo a Diego Costa e companhia. Também destacou-se Fernandinho, cobrindo Yaya.
Retorno para 2º tempo trouxe trupe de Manuel Pellegrini, aos menos nos minutos de início, voltando a construir jogo na metade oponente e ativar supracitadas engrenagens posicionais. Mas comandados de José Mourinho logo retiveram bola, outra vez destruindo alucinante ritmo dos donos da casa. Que até assustaram mais, indo à frente ocasionalmente e ainda nulificando complicadíssimo Costa de maneira incrível. 3 a 0 foi alcançado, vitória ganhou tons de puro controle. Levando em conta 90', foi exatamente isto que aconteceu no noroeste da Inglaterra.
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Clique na imagem para ampliar Cenário inicial |
Chelsea desenhou imutável 4-2-3-1 (sem a bola, 4-4-1-1), com mudanças pontuais. Como em 2014-15, também no Etihad, José Mourinho optou por Ramires extremo-direito para segurar ataques adversários, atirando Willian ao centro. Desde o começo, Blues tentaram velho ideal de superioridades numéricas em ataques posicionais, possuindo saídas de posição, acúmulo de jogadores ao redor da bola e, na teoria, avanços rápidos e agudos. Hoje, porém, como costuma ocorrer nos jogos grandes, ao menos até gol de Aguero, "Mou" permitiu apenas que lateral do lado da jogada ganhasse altura, segurando outro para ter mais gente atrás da linha do balão. Sendo movido com extrema facilidade, time de Londres sofreu demais até 1 a 0, detalhe que exaltou participativo Asmir Begovic. Defesa posicional desastrosa, vários embates individuais perdidos.
Na fase ofensiva, faltava quebrar linhas de pressão ou marcação do Manchester City, algo evidenciado nos instantes derradeiros da 1ª etapa. Circulação era lenta, afim de impedir confronto totalmente transicional e cheio de riscos, como o da abertura - mas isto fazia conjunto ter mínimas oportunidades de correr em campo aberto. Ainda no fim dos 45' de início, destacável
pressing após perdas de posse possibilitou menor sofrimento e melhores minutos do Chelsea no cotejo. 2º tempo, ainda que distinto no ponto de largada, teve azuis outra vez esbarrando nas barreiras impostas pelos Citizens. Apesar de grande exibição de alguns atletas de Pellegrini, londrinos arriscaram pouquíssimo e paredes só são quebradas assim. Se desestabilizar os de Manchester era simplesmente impossível naquelas condições, esquadra cedia atrás e 3 a 0 veio.
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Clique na imagem para ampliar Panorama final |
Bastante convincente e avassalador nestas duas primeiras rodadas de English Premier League, Manchester City mostra coisas interessantíssimas e certamente é melhor conjunto do torneio até aqui. Por outro lado, Chelsea, como Mourinho previu há alguns meses, não joga tão bem quanto outrora desde a pré-temporada, com descontroles claros e grande oscilação durante partidas. Neste dia 16, real prova de tais fatos. Um controlando, outro superado; um constante, outro impreciso; um vencedor, outro derrotado; e nada a cravar, pois, afinal, ainda é agosto.
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