Futebol
Visão aquém do alcance
Minha enorme expectativa pro jogo da Ponte foi mesclada com um pouco de preocupação: na segunda-feira, uma conjuntivite causou, além da inflamação, uma pequena lesão na minha córnea. Tratamento severo, isolamento em casa, proibição de usar as lentes de contato que corrigem minha miopia, esse foi o clima da terça-feira por aqui.
Foi difícil de acompanhar o jogo. Não tanto pelo jogo em si, que não foi lá essas coisas, mas pela dificuldade em enxergar mesmo. Sentado no sofá, meus 3 graus em cada olho limitavam a minha visão; sentado na cadeira grudado na tv, logo a vista cansava, ainda mais por causa da córnea lesionada, e assim eu ficava durante o jogo.
Portanto, meus amigos, não esperem grandes análises de minha parte quanto ao jogo (mesmo porque, se alguém discordar de algo que eu disser, vai me xingar de míope, e terá toda razão). O que eu vi, foi a Ponte começando bem, apesar de eu não ter concordado com a exclusão de Adrianinho do time titular - nada contra Léo Citadini, mas acho que os dois podiam ajudar a resolver o problema de criação na meiúca da Nega Veia.
Aliás, pra mim é sempre uma alegria vê-la jogando de preto, tenho uma adoração por essa camisa, enfim. Mas eu falava do jogo. Léo Citadini bateu um escanteio perfeito, na cabeça do Alexandro, que testou firme e abriu o marcador. Depois disso, o Paraná veio pra cima, mas era impreciso, e a Ponte entrou naquele questionamento: forçar o segundo gol ou cuidar para não tomar o empate?
Na dúvida, não fez uma coisa nem outra, e o castigo veio no final do primeiro tempo: Lúcio Flávio bateu falta magistral e empatou. Muito se falou de Rossi, que ficou deitado atrás da barreira para evitar uma bola rasteira; eu particularmente achei inteligente a medida, e não vi motivos para críticas, mas o fato é que não foi suficiente, e o time paranaense desceu para o intervalo com igualdade no placar.
No segundo tempo, a Macaca partiu para definir o jogo, na busca da primeira vitória sob o comando de Dado Cavalcanti. O Paraná jogava fechado, e claramente estava pensando nos pênaltis. Eu continuava me esforçando para enxergar o caminho por onde poderia chegar a vitória, mas pelo visto a minha dificuldade de visão era a mesma de Edno: ele perdeu duas chances claras, sendo uma inacreditável, debaixo do gol. Assim, tudo seria decidido nos pênaltis.
Se o jogo não foi uma maravilha em termos técnicos, as cobranças de pênaltis compensaram com sobras: foram 15 cobranças absolutamente perfeitas, sem nenhuma chance para os goleiros, embora Roberto estivesse mais perto de pegar do que Marcos.
Na décima sexta cobrança, o autor do gol paranista na partida de ida, Marcos Serrato, pegou a bola para a cobrança. Subitamente, lembrei de como assisti o gol da Ponte: voltando do banheiro, assisti de pé, grudado na tv. Taí: levantei da cadeira e, de pé, me preparei para testemunhar a cobrança.
Não deu outra. Roberto, ídolo da torcida pontepretana, pegou o pênalti e iniciou a festa da galera presente no Moisés Lucarelli. Missão cumprida, terceira fase à vista, nos aguarda o vencedor de Vasco x Treze, que jogam daqui a pouco, inclusive.
A caminhada da Macaca continua, firme e forte, rumo a mais um ano de façanhas; quem sabe a Copa do Brasil 2014 não se vista de Copa Sul-Americana 2013, mas dessa vez com final feliz?
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