CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: BIMBA
Futebol

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: BIMBA



Américo da Cruz, o Bimba, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 15 de abril de 1936.
Foi um zagueiro que jogava com elegância e de um futebol clássico.
Começou nos juvenis da Portuguesa, do Rio de Janeiro, disputou o campeonato carioca de 1958, pelo Bonsucesso, e o campeonato mineiro de 1959, pelo Bela Vista, de Sete Lagoas.
Foi trazido para o futebol de Brasília por indicação do ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira, Juvenal, e assinou contrato com o Guará, em 1960, ano em que o clube ficou na segunda colocação do campeonato brasiliense.
Transferiu-se para o Defelê em 1961, quando integrou a primeira Seleção de Brasília formada para disputar um amistoso contra a Seleção de Goiás, em Goiânia, no dia 16 de abril.
Disputou ainda mais três amistosos pela Seleção de Brasília no ano de 1961, contra o Santos, em 21 de abril, Fluminense, em 2 de julho, e Botafogo, em 17 de setembro.
Ao final do ano, tendo conquistado o título de campeão brasiliense, também teve seu mérito reconhecido ao ser escolhido pelo jornal Correio Braziliense o ?Melhor jogador de futebol do ano?. Foram escolhidos destaques de todas as modalidades que integravam a Federação Desportiva de Brasília.
Em 1962 foi para o Rabello. Novamente fez parte da Seleção de Brasília que enfrentou o Vasco da Gama, no dia 21 de abril, e a Seleção de Goiás, em 29 de setembro.
Em seu novo time, conquistou a Taça ?Candango?, disputada no período de 28 de abril a 1º de maio e que reuniu Guará, Colombo, Defelê e Rabello, no campo do Defelê, e o Torneio da Prefeitura do Distrito Federal, Taça "Embaixador Sette Câmara", com direito a vitória por goleada sobre seu ex-clube, o Defelê, na final, por 5 x 0.
No campeonato brasiliense de 1962, o Rabello ficou na terceira colocação.
No final do ano, Bimba foi um dos convocados para representar o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Seleções. A Seleção do DF passou por Mato Grosso, mas foi desclassificada por Goiás.
Continuou no Rabello em 1963 e foi convocado para o amistoso da Seleção do Distrito Federal contra o Atlético Mineiro, em 21 de abril.
O Rabello foi o vice-campeão de 1963.
Transferiu-se para o Goiás ainda em 1963 e na metade de 1964 retornou ao Distrito Federal, voltando a defender o Rabello.
Defendeu a Seleção do Distrito Federal em amistosos contra o Ceará, Atlético Mineiro e Treze, da Paraíba.
No Rabello, sagrou-se campeão da primeira competição sob o regime profissional em Brasília.
Em 1965, foi jogar no Guará e perdeu a chance de conquistar o bicampeonato brasiliense, título alcançado pelo Rabello.
Transferiu-se para o Luziânia em 1966, tendo inclusive disputado um amistoso do seu novo time contra a Seleção do Distrito Federal, em 15 de maio (3 x 3).
Em novembro de 1966 foi convocado para defender a Seleção do DF que venceu a Seleção de Goiás, por 2 x 1.
Com o Luziânia, chegou na segunda colocação do campeonato brasiliense de profissionais.
Em 1967, foi contratado para ser o treinador do Guanabara.
No ano de 1968, dividiu seu tempo como jogador do Cruzeiro do Sul e depois como treinador do Alvorada.
Ainda foi técnico do Luziânia no início de 1973.
No início dos anos 80, enfrentando problemas com o álcool, foi internado na Clínica São Miguel, de propriedade do conceituado psiquiatra no DF, Dr. Neilor Rolim, no bairro do Parque Alvorada, às margens da BR 040, em Luziânia. Com a sua habitual irreverência, fez muitos amigos na clínica, dentre eles o ex- jogador do Luziânia, Ziza. Formaram o time da Clínica São Miguel e participaram do campeonato amador de Luziânia. Bimba atuava como jogador e técnico do time da clínica.
Com o fechamento da clínica, foi transferido para o asilo São Vicente de Paula, juntamente com vários companheiros da clínica. Fugiu e foi morar na rodoviária, no centro da cidade de Luziânia, onde hoje é o Centro de Convenções projetado por Oscar Niemayer.
Tornou-se mendigo de rua. Morreu só e abandonado por todos. Faleceu no dia 3 de agosto de 1993, sendo sepultado pela Secretaria de Assistência Social do Município de Luziânia, sem a presença de familiares, só com alguns amigos da época da Clinica São Miguel.

Colaboração: José Egídio Pereira, pesquisador do Luziânia.




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