Futebol
O Aimoré empatou em 0 a 0 com o Novo Hamburgo hoje à tarde, no Cristo Rei, jogo válido pela terceira rodada da Copa Metropolitana. Apesar da grande expectativa, a edição 82 do Clássico do Vale não foi um bom jogo e nem teve um grande público. Mas isso não significa que não existam coisas positivas a se analisar; a cada aspecto negativo, temos outro positivo, e acho que vale a pena entendermos um pouco melhor esta dicotomia que aparece com força no futebol aimoresista.
Pra começar, acho que o jogo não teve "clima de clássico", até pela pouca quantidade de torcedores dos dois times presentes. Saí de Porto Alegre atrasado, cheguei com bola rolando, tenso, pois estava entrando num clássico, e me decepcionei quando vi a pouca quantidade de público; mais que isso, senti falta daquela tensão e clima de jogo decisivo. Eu sei que a Copa Metropolitana não é a maior competição do mundo, mas puxa vida, a diretoria fez um grande esforço para que tivéssemos futebol no segundo semestre, lançou o passaporte, que é uma alternativa bem acessível para acompanhar os jogos do Índio, acho que temos que dar uma resposta à altura e comparecer nos jogos. Aliás, comparecer só, não: temos que colocar pressão no adversário, fazer valer o mando de campo, e deixar para cornetear técnico e jogadores depois do jogo, se for o caso.
Por outro lado, temos a galera da Los Reyes. Aliás, eu só não fui lá pro lado deles curtir o jogo porque toda vez que vou na geral, o Aimoré perde, não sento lá de jeito nenhum! Mas nossa galera apoiou, batucou, cantou, e fez com que os felizes torcedores que estavam daquele lado sentissem o clima de clássico. Além disso, foi decepcionante ver a falta de torcida do Novo Hamburgo; nem a "torcida organizada" deles apareceu! Qualquer jogo do Aimoré fora de casa tem torcida, e imagina em Novo Hamburgo, quantas pessoas não levaríamos? Eu já estive em amistoso em Campo Bom, num dia útil à tarde, com muito mais gente do que os 30 anilados que foram até São Léo hoje. Mas não dá pra comparar, né?
Dentro de campo, os dois times vinham de eliminações na Copa Fernandão, mas a do Aimoré foi mais dolorida, foi nos pênaltis, por conta da displicência de alguns atletas. Paulo Porto montou um 4-3-2-1, com Evandro de volante; já o NH jogava num 4-2-3-1, com intensa movimentação de seus meias. Resultado: embora diferentes, um esquema anulou o outro, e na zona de meio ficava tudo congestionado, as jogadas não saíam, e alguma coisa diferente precisava ser feita. No segundo tempo, o técnico tirou Lucas Silva, que não fez boa partida, mas era a referência do ataque; quando ele saiu, as dificuldades aumentaram. Uma boa alternativa seria passar Evandro para a lateral e colocar Michel no meio, para aumentar a circulação de bola por aquele setor, mas isso acabou não acontecendo, não criamos nenhum fato novo e o empate acabou sendo inevitável, embora Moacir tivesse feito bela jogada individual no finalzinho.
Também é verdade que o time tem um padrão tático, e vai aumentando o entrosamento jogo após jogo. O time é bom, embora eu ache que careça de uma ou outra peça no elenco para mudar uma partida, especialmente um atacante de velocidade. Mas eu acho que o trabalho de Paulo Porto é bom, temos que ter paciência que os resultados logo irão aparecer.
A própria colocação do Aimoré na tabela é algo passível de duas análises: por um lado, é bom ser vice-líder, com direito a bater o Inter fora de casa; por outro, dói saber que tivemos dois empates em casa, em dois jogos ganháveis, especialmente a estreia contra aquele que é líder hoje, o Cerâmica. Mas são coisas que fazem parte do futebol, e temos que reconhecer que, em que pese a eliminação de quarta, estamos no caminho certo. Na próxima rodada estaremos de folga, voltando a campo no dia 31/08 contra o Estância Velha.
Pra terminar, uma homenagem ao Presidente Felipe Becker, que sempre deu força para o nosso trabalho aqui, inclusive sendo personagem do Entrevista Comportamental. Feliz aniversário Felipão, muita saúde e coisas boas pra ti sempre! Grande abraço do FC! Vamo vamo ÍNDIO!!!
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Findo o Gauchão, era hora de deixar de lado o sentimento de alívio e começar a projetar o resto do ano. Sabiamente, o presidente Felipe Becker pediu o adiantamento das eleições, e seu vice André Schu assume a presidência do Aimoré. Além de...
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- Vitorioso Empate
Não, amigo aimoresista, não sou daqueles que pensam pequeno e festejam empates. Mas o 1 x 1 de hoje contra o Inter B, na Morada dos Quero-Queros em Alvorada, pode sim ser considerado um bom resultado, por uma série de fatores. Primeiro porque é...
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Foto: Facebook Torcedor Índio Capilé Aimoré A vida, essa entidade que sabe ser tão boa e tão má, foi bem injusta comigo: por conta de viagens profissionais, me tirou dos dois jogos das finais entre Aimoré x Novo Hamburgo. Portanto, esse post não...
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Imperador do Vale (à direita) está super motivado para o Clássico. Foto: Rodrigo RodriguesSão Leopoldo (RS) - O Aimoré buscou praticamente um time novo para a disputa do Gauchão, mas na véspera do clássico de número 83,...
Futebol
Os dois lados da moeda
O Aimoré empatou em 0 a 0 com o Novo Hamburgo hoje à tarde, no Cristo Rei, jogo válido pela terceira rodada da Copa Metropolitana. Apesar da grande expectativa, a edição 82 do Clássico do Vale não foi um bom jogo e nem teve um grande público. Mas isso não significa que não existam coisas positivas a se analisar; a cada aspecto negativo, temos outro positivo, e acho que vale a pena entendermos um pouco melhor esta dicotomia que aparece com força no futebol aimoresista.
Pra começar, acho que o jogo não teve "clima de clássico", até pela pouca quantidade de torcedores dos dois times presentes. Saí de Porto Alegre atrasado, cheguei com bola rolando, tenso, pois estava entrando num clássico, e me decepcionei quando vi a pouca quantidade de público; mais que isso, senti falta daquela tensão e clima de jogo decisivo. Eu sei que a Copa Metropolitana não é a maior competição do mundo, mas puxa vida, a diretoria fez um grande esforço para que tivéssemos futebol no segundo semestre, lançou o passaporte, que é uma alternativa bem acessível para acompanhar os jogos do Índio, acho que temos que dar uma resposta à altura e comparecer nos jogos. Aliás, comparecer só, não: temos que colocar pressão no adversário, fazer valer o mando de campo, e deixar para cornetear técnico e jogadores depois do jogo, se for o caso.
Por outro lado, temos a galera da Los Reyes. Aliás, eu só não fui lá pro lado deles curtir o jogo porque toda vez que vou na geral, o Aimoré perde, não sento lá de jeito nenhum! Mas nossa galera apoiou, batucou, cantou, e fez com que os felizes torcedores que estavam daquele lado sentissem o clima de clássico. Além disso, foi decepcionante ver a falta de torcida do Novo Hamburgo; nem a "torcida organizada" deles apareceu! Qualquer jogo do Aimoré fora de casa tem torcida, e imagina em Novo Hamburgo, quantas pessoas não levaríamos? Eu já estive em amistoso em Campo Bom, num dia útil à tarde, com muito mais gente do que os 30 anilados que foram até São Léo hoje. Mas não dá pra comparar, né?
Dentro de campo, os dois times vinham de eliminações na Copa Fernandão, mas a do Aimoré foi mais dolorida, foi nos pênaltis, por conta da displicência de alguns atletas. Paulo Porto montou um 4-3-2-1, com Evandro de volante; já o NH jogava num 4-2-3-1, com intensa movimentação de seus meias. Resultado: embora diferentes, um esquema anulou o outro, e na zona de meio ficava tudo congestionado, as jogadas não saíam, e alguma coisa diferente precisava ser feita. No segundo tempo, o técnico tirou Lucas Silva, que não fez boa partida, mas era a referência do ataque; quando ele saiu, as dificuldades aumentaram. Uma boa alternativa seria passar Evandro para a lateral e colocar Michel no meio, para aumentar a circulação de bola por aquele setor, mas isso acabou não acontecendo, não criamos nenhum fato novo e o empate acabou sendo inevitável, embora Moacir tivesse feito bela jogada individual no finalzinho.
Também é verdade que o time tem um padrão tático, e vai aumentando o entrosamento jogo após jogo. O time é bom, embora eu ache que careça de uma ou outra peça no elenco para mudar uma partida, especialmente um atacante de velocidade. Mas eu acho que o trabalho de Paulo Porto é bom, temos que ter paciência que os resultados logo irão aparecer.
A própria colocação do Aimoré na tabela é algo passível de duas análises: por um lado, é bom ser vice-líder, com direito a bater o Inter fora de casa; por outro, dói saber que tivemos dois empates em casa, em dois jogos ganháveis, especialmente a estreia contra aquele que é líder hoje, o Cerâmica. Mas são coisas que fazem parte do futebol, e temos que reconhecer que, em que pese a eliminação de quarta, estamos no caminho certo. Na próxima rodada estaremos de folga, voltando a campo no dia 31/08 contra o Estância Velha.
Pra terminar, uma homenagem ao Presidente Felipe Becker, que sempre deu força para o nosso trabalho aqui, inclusive sendo personagem do Entrevista Comportamental. Feliz aniversário Felipão, muita saúde e coisas boas pra ti sempre! Grande abraço do FC! Vamo vamo ÍNDIO!!!
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