Futebol
Juventus formou habitual 4-3-1-2 (com ou sem a posse), enfrentando diversas dificuldades para balançar grudadas linhas rivais e criar espaços - o que realmente não era fácil. Somado à isto, sofria para segurar o completo jogo direto bergamasco. Cedeu um gol, empatou em lance duvidoso e, já nos minutos finais da etapa inicial, virou a partir de Andrea Pirlo. Um golaço, tirando a equipe do buraco. Algo ocorrente com certa frequência, aliás. Mesmo não sendo excelente e constante por 90', nos quais é apenas razoável na fase defensiva - vital à saída e posterior circulação juventina, é verdade -, Pirlo é capaz de construir várias coisas "do nada". Por partida, cria mais de cinco ocasiões assim. Totalmente brilhante. Voltando ao específico confronto, 2º tempo teve mais espaços a serem atacados, bianconeri criaram bastante e pararam em Sportiello. Seguem à caminho do 4º scudetto seguido.
Atalanta compôs 4-2-3-1 (sem a bola, 4-4-1-1), visto nas recentes pelejas. Possuindo muitos desfalques, Stefano Colantuono teve de ter novidades na sua equipe. Baselli como trequartista, Emanuelson titular pela primeira vez e linha defensiva com três reservas, por exemplo. Algo que não alterou ideias do técnico, sempre sustentando linhas extremamente recuadas e jogo direto. Este, bastante completo hoje: teve transições velozes, ligações defesa-ataque e um "cavalo" (Germán Denis, no caso). Com os pés trocados de Emanuelson e Zappacosta, boas jogadas desde os flancos e danos ao sistema defensivo adversário. Assim, 1ª parte do conjunto de Colantuono beirou a perfeição.
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Futebol
Atalanta é direta e complica Juventus, mas Pirlo brilha
Sem vencer longe de Bergamo há quase um mês, a Atalanta tinha a difícil missão de ir ao Juventus Stadium e derrotar os donos da casa. Que não perdiam em Turim desde abril de 2013. O terceiro pior ataque da Serie A contra a melhor defesa da competição. Não, nada mudou. Porém, nerazzurri apresentaram bons aspectos e se aproximaram do triunfo. No fim, 2 a 1 para a Juve.
| Pirlo, para variar, desequilibrou (foto: Reprodução/Ansa) |
Juventus formou habitual 4-3-1-2 (com ou sem a posse), enfrentando diversas dificuldades para balançar grudadas linhas rivais e criar espaços - o que realmente não era fácil. Somado à isto, sofria para segurar o completo jogo direto bergamasco. Cedeu um gol, empatou em lance duvidoso e, já nos minutos finais da etapa inicial, virou a partir de Andrea Pirlo. Um golaço, tirando a equipe do buraco. Algo ocorrente com certa frequência, aliás. Mesmo não sendo excelente e constante por 90', nos quais é apenas razoável na fase defensiva - vital à saída e posterior circulação juventina, é verdade -, Pirlo é capaz de construir várias coisas "do nada". Por partida, cria mais de cinco ocasiões assim. Totalmente brilhante. Voltando ao específico confronto, 2º tempo teve mais espaços a serem atacados, bianconeri criaram bastante e pararam em Sportiello. Seguem à caminho do 4º scudetto seguido.
| Clique na imagem para ampliar Como os times começaram o duelo |
Atalanta compôs 4-2-3-1 (sem a bola, 4-4-1-1), visto nas recentes pelejas. Possuindo muitos desfalques, Stefano Colantuono teve de ter novidades na sua equipe. Baselli como trequartista, Emanuelson titular pela primeira vez e linha defensiva com três reservas, por exemplo. Algo que não alterou ideias do técnico, sempre sustentando linhas extremamente recuadas e jogo direto. Este, bastante completo hoje: teve transições velozes, ligações defesa-ataque e um "cavalo" (Germán Denis, no caso). Com os pés trocados de Emanuelson e Zappacosta, boas jogadas desde os flancos e danos ao sistema defensivo adversário. Assim, 1ª parte do conjunto de Colantuono beirou a perfeição.
45' finais não foram ruins, digna atuação nerazzurra. Porém, cotejo passou a ser menos posicional e mais transicional. Isto porque D'Alessandro, substituto de Davide Zappacosta, teve minutos lamentáveis e Urby Emanuelson, esgotado, recompunha de forma lenta. No futebol, como no MMA, trocação beneficia o mais forte. Desta forma, Sportiello - que herdou vaga de Andrea Consigli e faz boa temporada - se transformou no melhor jogador do confronto e deixou alguns milagres. Resultado não chega a ser horrível, e detalhes mostrados são interessantes. Futuro bergamasco, não apenas pelo o que foi feito hoje, parece bom.
Dicionário
Cavalo: mamífero doméstico da ordem dos ungulados, família dos equídeos e blá, blá, blá. Aqui, cavalo tem outro significado. Tão simples quanto o outro: é o atleta que tira seu time de trás, consegue avançar a partir de força e/ou velocidade, buscando decorrentes pausas e aguardando prosseguimento das recuadas linhas de sua equipe. Um ser indispensável para quem pretende ter postura reativa. Diego Costa, no Atlético de Madrid 2013-14, é um bom exemplo de "cavalo".
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