Futebol
Retrospectiva 2012
O ano de 2012 ficará marcado para sempre na curta e intensa história do Futebol Comportamental; então, resolvi fazer uma breve retrospectiva do que aconteceu nesse ano. Vem comigo nessa viagem?
O ano começou com o post que mais teve acessos na história do blog. Falei sobre o milionário futebol brasileiro e as negociações estrondosas de nosso mercado.
Em fevereiro, meus posts focaram na "cara" do Grêmio. Falei sobre o Grenal vencido pelo Grêmio com Roger no banco comandando o time e dei uma corneteada no Pofexô (tá bom, eu errei hehe).
Em março, o futebol sul-americano e mundial dominou a cena: em homenagem ao meu amigo Kafé, falei sobre o Alecsandro perdendo pênalti na Libertadores com o Vasco; saudei os clubes pequenos que dão charme às chamadas Copas; me deleitei com Messi e Neymar jogando muito; fiz uma homenagem à nossa Porto Alegre, a capital mundial do futebol e falei sobre os times que são rebaixados e voltam ainda mais fortes, caso de Corinthians, River Plate, Grêmio, entre outros.
Abril trouxe a questão dos estrangeiros vestindo a camisa do Grêmio, onde eu apostei que Miralles e Bertoglio dariam certo no tricolor. Não se pode dizer que errei feio, porque Miralles serviu para trazer Elano e Bertoglio ainda pode dar certo (me dá essa moral aí, hehehe).
Em maio, comemorei a existência do Brechó do Futebol e da Rádio Grenal, que fizeram a tarefa de ser torcedor de futebol ainda mais prazerosa. E de lambuja, dei a receita de como vencer o Felipão e o seu Palmeiras (infelizmente, a receita não foi seguida e, por vários motivos, perdemos).
Na metade do ano, falei sobre as coincidências entre os semifinalistas da Libertadores e da Copa do Brasil, com dor no coração pelo Grêmio não ser um deles. E começou uma das séries mais emocionantes para mim: as aventuras do União Frederiquense rumo ao Gauchão 2013.
O início do 2º semestre ficou marcado para mim e para o União Frederiquense: começamos empatando heroicamente no round 1; ganhamos o round 2 e de lambuja mais um torcedor; perdemos o round 3, em um domingo onde sofri duplamente e estava sem meu amuleto; no round 4, apelamos para a superstição e vencemos o jogo; a derrota no round 5 já indicava que nem tudo ia bem; e o round 6 trouxe uma verdadeira tragédia pessoal, quando o União perdeu em casa e adiou a sua subida à elite do futebol gaúcho.
Apesar de tudo, foi uma história muito bonita, e inclusive, toda vez que eu leio os últimos 3 parágrafos do texto do round 6, meus olhos se enchem de lágrimas porque eles resumem esse sentimento recente, mas não menos intenso. Amargurado, ainda durante o mês lamentei o perfil de jogadores que a direção gremista buscava (aos amigos que me julgam odonista, eu também sei criticar o homem hehehe) e principalmente a não-vinda de Riquelme para o tricolor. No fim do mês, tentei prever o caminho do Grêmio na Sul-Americana, sem imaginar que o torneio terminaria de forma melancólica.
Em agosto, um homenagem ao Dia dos Pais utilizando um jogo do Aimoré assistido com o meu sobrinho; falei um pouco sobre a maluquice dos resultados do Brasileirão; parabenizei Neymar por ele assumir de fato a sua condição de ídolo máximo do futebol brasileiro; dei força para o "gordinho" Anderson Pico seguir jogando e melhorar cada vez mais; e, pra fechar com chave de ouro, convidei duas Fernandas talentosíssimas, uma colorada e uma gremista, para escrever sobre o Grenal.
Em setembro, ressaltei a importância de D'Alessandro para o Inter; falei sobre o efeito das eleições do Grêmio e, sim, abri meu candidato; fiz o segundo texto sobre o Aimoré, que deixou muitos caídos de amores no feriado farroupilha; vaiei Ronaldinho; e lamentei a incapacidade do Grêmio de disputar o título brasileiro.
Outubro começou com o Fiasco das Américas, que me fez pensar se Messi é melhor do que Maradona e Pelé; fiz um rescaldo da campanha do Grêmio no Brasileirão; vi Marcelo Pitol classificar o meu Aimoré para as semifinais da Segundona; o Boca seguiu sendo "pai" do River na volta do Superclásico; e protestei contra o uso da tecnologia no futebol.
Novembro foi, sem dúvida, o mês mais importante para o blog. O Aimoré subiu para a Divisão de Acesso e logo depois foi campeão pela primeira vez em sua história. O fim do Olímpico se avizinhava, e alguns convidados (Arthur Groth, Rafael Brinkhues, Diego Bonelli, Rinaldo Pietrowski, Fredi Geiss, Marcelo Ducati e Rafael Garcia de Oliveira) nos contavam a história do seu jogo inesquecível, a série intitulada Jogos Imortais e que deu início às mudanças mais significativas do FC até agora. Também falei sobre isso, na minha derrota mais dolorida no Monumental, e numa justa homenagem ao eterno Matheus Petuco. Chorei de tristeza com a eliminação do Grêmio na Sul-Americana e de alegria ao relembrar a Batalha dos Aflitos. Falei ainda da demissão de Fernandão do Inter, do técnico da Seleção Brasileira e até de Fórmula-1, provando a polifuncionalidade do blog.
Dezembro trouxe a última participação dos Jogos Imortais, a fã, colaboradora, ombudswoman e mega talentosa Fernanda Royes Terroso. Depois, lamentei o comportamento colorado no último Grenal do Olímpico; me reconciliei, sonhei e analisei a Arena; o sempre colaborador Rafael Brinkhues contou como foi a sua estreia na nova casa tricolor; invejei os executivos da bola; aconselhei Marcelo Grohe a ir embora do Grêmio; aplaudi Lucas, campeão pelo São Paulo; critiquei acidamente o presidente Koff, por suas declarações contra a Arena, o vereador Pedro Ruas, por seu ridículo projeto de tombamento do Olímpico, e a direção do Grêmio, por não trazer jogadores identificados com o clube e que querem voltar.
Mas o que fiz de melhor em dezembro foi convidar duas pessoas fantásticas para pilotar duas colunas no Futebol Comportamental. Diego Bonelli assina a Comportamento Azul, que semanalmente vai falar do universo tricolor; e Marcelo Ducati comanda A Voz do Inter, que naturalmente irá tratar do universo colorado. Suas colunas já estrearam e marcaram época no blog que, inspirado no sucesso dessa nova ideia, trará muitas outras novidades no ano que vem.
Obrigado a todos os leitores por nos acompanhar nessa jornada, queremos que em 2013 estejamos sempre juntos para falar desse negócio que tanto nos apaixona, chamado futebol.
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