Futebol
O ano de 2014 foi uma montanha russa de emoções para o Grêmio. Com uma Libertadores para disputar, iniciamos um caminho de inovação, sob o comando de um técnico emergente. Mas um fiasco na final do Gauchão e a eliminação nos pênaltis para o San Lorenzo dentro da Arena naufragaram os sonhos do tri da América.
No Brasileiro, tudo ia de mal a pior, até que Enderson Moreira foi demitido, e para o seu lugar foi contratado o Messias tricolor, aquele que podia indicar novamente o caminho das vitórias. Mas aí veio a Copa do Brasil, e o Santos, Aranha e o racismo alijaram o Grêmio da competição.
Voltando ao Brasileirão, a missão era uma só: classificação para a Libertadores 2015, embora em algum momento se acreditou que o título fosse possível. Não era; apesar do ótimo trabalho de estabilização de Luiz Felipe, o time esbarrou em algumas carências, de vários tipos, e tudo indica que não atingirá esse objetivo.
No meio dessa frustração, algo que mexeu com a autoestima do torcedor: uma goleada por 4 x 1 sobre o Inter, devolvendo não só o placar da final do Gauchão, mas a dignidade a uma torcida maltratada pelos últimos vários insucessos do time. Ainda por cima, salvou o presidente Koff de fechar sua gestão sem ganhar Gre-Nais.
E aí se descortina o caminho para 2015. Quais as providências a serem tomadas? O que fazer para levantar títulos? Qual o foco do clube na temporada?
Os mais pessimistas acreditarão em mais um ano sem conquistas; os otimistas veem em Felipão um motivo para acreditar no fim do jejum.
Eu acredito que o futebol do Grêmio deva se mover por um objetivo principal: ganhar o Gauchão.
(Pausa dramática para os "estás pensando pequeno", "o Grêmio é muito maior do que isso", "Gauchão não me serve" e por aí afora)
Deixa eu tentar me defender: eu mesmo sempre acreditei que, face aos 13 anos sem conquistas de relevância, ser campeão gaúcho não significaria nada. Mas repensei minha tese, e explico o porquê:
Primeiro, porque o último título conquistado data de 2010, exatamente um campeonato regional. Não se pode criar o costume de não ganhar absolutamente nada, ano após ano.
Segundo, e mais importante a meu juízo, tem a ver com fatores psicológicos (comportamentos, o tema deste blog): time vencedor é aquele acostumado a vencer. Óbvio? Nem tanto...
Ok, um time da grandeza do Grêmio tem que almejar grandes títulos, eu sei; mas pensa comigo: se você não está acostumado a ganhar nem Gauchão, vai conseguir chegar para decidir uma Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Sul-Americana que seja?
Claro que isso pode acontecer, mas reforço a minha teoria falando sobre humildade: será que não está na hora de "começar tudo do zero", humildes, fazendo o máximo esforço para ganhar um título gaúcho e amainar o amplo domínio do Inter, se acostumando com decidir títulos, e aos poucos partir rumo a conquistas maiores?
É lógico que não se pode passar a vida toda querendo ganhar só Gauchão; e nem se está proibido de vencer uma competição maior sem ter sido campeão regional. O que estou defendendo é que, para 2015, após ter conseguido vencer um Gre-Nal depois de quase dois anos, o objetivo principal do tricolor deve ser a conquista do Estado. Mesmo se a hoje improvável vaga para a Libertadores vier.
Voltar a vencer, no "pouco", é o caminho mais rápido para vencer no "muito".
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Eu já falei que de um tempo para cá, em alguns aspectos, o futebol ficou chato, né? Pois bem, ele ficou. Antigamente, além de tudo ser mais simples, o objetivo era vencer, sempre. Hoje o medo de perder é mais importante que a vontade de ganhar....
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Amanhã começa a Copa Sul-Americana para o Grêmio. Apesar de o time estar bem no Brasileiro, esta competição pode ser um "atalho" para a Copa Libertadores de 2013, já que o campeão garante vaga. Mas o que espera o Grêmio nesta competição?...
Futebol
O caminho do Grêmio
O ano de 2014 foi uma montanha russa de emoções para o Grêmio. Com uma Libertadores para disputar, iniciamos um caminho de inovação, sob o comando de um técnico emergente. Mas um fiasco na final do Gauchão e a eliminação nos pênaltis para o San Lorenzo dentro da Arena naufragaram os sonhos do tri da América.
No Brasileiro, tudo ia de mal a pior, até que Enderson Moreira foi demitido, e para o seu lugar foi contratado o Messias tricolor, aquele que podia indicar novamente o caminho das vitórias. Mas aí veio a Copa do Brasil, e o Santos, Aranha e o racismo alijaram o Grêmio da competição.
Voltando ao Brasileirão, a missão era uma só: classificação para a Libertadores 2015, embora em algum momento se acreditou que o título fosse possível. Não era; apesar do ótimo trabalho de estabilização de Luiz Felipe, o time esbarrou em algumas carências, de vários tipos, e tudo indica que não atingirá esse objetivo.
No meio dessa frustração, algo que mexeu com a autoestima do torcedor: uma goleada por 4 x 1 sobre o Inter, devolvendo não só o placar da final do Gauchão, mas a dignidade a uma torcida maltratada pelos últimos vários insucessos do time. Ainda por cima, salvou o presidente Koff de fechar sua gestão sem ganhar Gre-Nais.
E aí se descortina o caminho para 2015. Quais as providências a serem tomadas? O que fazer para levantar títulos? Qual o foco do clube na temporada?
Os mais pessimistas acreditarão em mais um ano sem conquistas; os otimistas veem em Felipão um motivo para acreditar no fim do jejum.
Eu acredito que o futebol do Grêmio deva se mover por um objetivo principal: ganhar o Gauchão.
(Pausa dramática para os "estás pensando pequeno", "o Grêmio é muito maior do que isso", "Gauchão não me serve" e por aí afora)
Deixa eu tentar me defender: eu mesmo sempre acreditei que, face aos 13 anos sem conquistas de relevância, ser campeão gaúcho não significaria nada. Mas repensei minha tese, e explico o porquê:
Primeiro, porque o último título conquistado data de 2010, exatamente um campeonato regional. Não se pode criar o costume de não ganhar absolutamente nada, ano após ano.
Segundo, e mais importante a meu juízo, tem a ver com fatores psicológicos (comportamentos, o tema deste blog): time vencedor é aquele acostumado a vencer. Óbvio? Nem tanto...
Ok, um time da grandeza do Grêmio tem que almejar grandes títulos, eu sei; mas pensa comigo: se você não está acostumado a ganhar nem Gauchão, vai conseguir chegar para decidir uma Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Sul-Americana que seja?
Claro que isso pode acontecer, mas reforço a minha teoria falando sobre humildade: será que não está na hora de "começar tudo do zero", humildes, fazendo o máximo esforço para ganhar um título gaúcho e amainar o amplo domínio do Inter, se acostumando com decidir títulos, e aos poucos partir rumo a conquistas maiores?
É lógico que não se pode passar a vida toda querendo ganhar só Gauchão; e nem se está proibido de vencer uma competição maior sem ter sido campeão regional. O que estou defendendo é que, para 2015, após ter conseguido vencer um Gre-Nal depois de quase dois anos, o objetivo principal do tricolor deve ser a conquista do Estado. Mesmo se a hoje improvável vaga para a Libertadores vier.
Voltar a vencer, no "pouco", é o caminho mais rápido para vencer no "muito".
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