Futebol
Grêmio, quanto tempo, como vai?
E enfim o Grêmio reapareceu. Não foi uma partida maravilhosa, daquelas tipo contra o Fluminense no Rio de Janeiro, mas aquele não é o Grêmio. Porque para ser Grêmio tem que sofrer, terminar o jogo no limite, com inferioridade numérica, com jogador lesionado, com confusão no final. Libertadores + Grêmio, simbiose máxima, "bem-vinda seja a paz de volta ao nosso lar", como canta Diogo Nogueira.
Para alguém cético quanto ao currículo do nosso professor em torneios eliminatórios, foi bacana ver a alternativa criada com os três volantes e a liberação dos nossos laterais, em especial André Santos. Seu apoio foi fundamental para as chances criadas no 1º tempo, e o gol saiu por aquele lado; antes disso, outra boa chance com Barcos e uma ou outra chegada interessante. Mesmo com a lesão de Adriano, Alex Telles entrou bem, como costuma entrar, e o Grêmio manteve sua pegada na 2ª etapa.
Era natural que o time chileno viesse para cima, e mesmo assim o Grêmio se comportou bem. Defesa sólida com seus laterais participativos, Werley monstro, Bressan para mim já é titular, e Dida foi seguro. Achei que ele poderia estar melhor colocado no gol de falta do Huachipato, mas fez algumas boas intervenções e, pasmem, algumas saídas de gol eficientes, inclusive contra a súbita estrela do futebol mundial Braian Rodríguez.
Perfeito? Evidente que não, temos muito a melhorar e na realidade o verdadeiro campeonato começa agora. Zera tudo e todos os times estão em pé de rigorosa igualdade. Temos que contratar, para a zaga e no meio de campo, e ajustar ainda mais o time. Algumas individualidades têm que crescer, caso de Vargas, alguns estão em afirmação, e muita coisa ainda vai acontecer nesse sentido.
E agora? Sinceramente não vi o Independiente Santa Fé em detalhes para ter uma ideia, e se pensarmos como um todo, existem times jogando um futebol melhor do que o Grêmio. Mas hoje fiquei com a impressão de que o crescimento está vindo em módulos, nas horas mais adequadas. Como se a cada fase o time fosse encorpando mais e ganhando força. O chaveamento está longe de ser fácil, mas é um pouco mais tranquilo do que o lado de cima. Vamos ser campeões? Não sei. Mas que esse estilo de "precisamos empatar duas, empatamos duas", fazendo nada mais do que o necessário para vencer me agrada, disso eu não tenho dúvidas. Mais do que me agrada: me remete a certos anos 90, onde era proibido esbanjar e o regulamento estava sempre grudado em nossas axilas, como estava hoje.
Receita de sucesso? Só o tempo dirá, mas isso tudo me soa meio familiar...
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