Futebol
O sábado foi explosivo na aldeia, bomba no Grêmio, Vanderlei Luxemburgo não é mais o técnico tricolor, a informação foi dada durante o amistoso contra o Caxias. Motivos foram muitos, há quem pense que foi demorada a decisão, que deveria ter sido antes.
Complicado avaliar, sem estar dentro do vestiário, sem ter informações corretas (não dá pra se basear por essa nossa mídia sem assunto e sensacionalista), parto do princípio que confio na direção e no departamento de futebol tricolor e que a decisão foi tomada na hora certa. Pra mim a demora foi em função de um amadurecimento da decisão, a pressão interna vinha aumentando desde o Gauchão, os resultados não vinham aparecendo e o time não respondia. O episódio Welliton teria sido a gota d?agua e a decisão foi tomada.
Sou a favor da confiança, da convicção, do trabalho a longo prazo, temos vários exemplos de que esse é o caminho, porém infelizmente no Brasil é difícil de acontecer de tal forma e não é só culpa dos clubes, os treinadores tem uma grande parcela de culpa nesse quesito; forçam a saída, não cumprem o contrato, se a coisa fica feia entregam o boné, exigem multas rescisórias milionárias... Eles também não tem essa cultura de passar 3, 4, 5 anos em um clube; logo querem aumento de 200%, aparecem com propostas indecorosas de outros clubes, jogam a torcida contra a direção, é difícil.
Vanderlei Luxemburgo dispensa apresentações seu currículo vitorioso fala por si só, e depois do ano passado e dos reforços deste ano confesso que gostaria muito de vê-lo fazendo um trabalho a longo prazo no Grêmio. Para termos vitórias novamente, para tentar mudarmos a cultura do futebol, para ver títulos. Porém nada disso vinha acontecendo, poucas vitórias, nenhum título, quase um ano e meio trabalhando, renovação, aumento de salário, os jogadores pedidos foram contratados e não deram resultado... algo realmente precisava ser feito.
Foi optado pela troca do treinador, um dos grandes empecilhos seria a multa rescisória entre R$ 6 e 8 milhões (absurdo) aparentemente foi contornado, a direção teria feito um dossiê com uma série de ?sem-vergonhices? de Luxemburgo e barganhado o valor para R$ 2,5 milhões em 10 vezes. Sendo assim mesmo, a decisão foi mais do que acertada, e pra mim o maior argumento de que precisava mudar algo é que os resultados não vinham e o time não conseguia jogar. Isso é fundamental, para continuar com uma convicção mesmo quando os resultados não aparecem é preciso haver alguma evolução dentro de campo, é preciso que o time jogue, e nem isso acontecia.
Todo projeto a longo prazo sofre avaliações durante o seu andamento e o aprendizado que acrescento na minha vida com este episódio é que, ás vezes é preciso corrigir o rumo, fazer algumas mudanças, que trocar uma peça não significa colocar tudo por água a baixo, a peça treinador não vinha funcionando como era esperado pela direção, foi trocada, o resto segue em frente, temos a mesma comissão técnica permanente e o mesmo departamento de futebol, isso é muito importante.
Após um fim de semana de especulações (gosto quando ninguém do clube se manifesta para nada e na imprensa saem 347 nomes, sempre tem um que é o mais cotado) entre Roger, Renato, Jair Picerni, Joel Santana, Dorival Junior, Paulo Autori, Leão, Evaristo de Macedo, Adílson Batista, Tite, Felipão, Mano Menezes, José Mourinho, Cristóvão Buarque, Flávio Campos, Paulo Porto, Gilmar Isser, Maradonna, Pelé, Marcelo Bielsa, Espinosa, Rospide, Murtosa, Feola, Zagallo, Vicente Del Bosque, Guardiola, Guus Hiddink, Aymoré Moreira, Cruijff, Danrley, Arce, Rivarola, Dinho, Goiano, Carlos Miguel, Arílson, Paulo Nunes e Jardel, o Grêmio apresenta na segunda-feira Renato Gaúcho.
A reação da torcida comparecendo em peso, lotando a área da Geral na Arena na terça-feira para receber seu ídolo avaliza a decisão da direção, para o momento não havia melhor nome. Renato une a direção, a torcida, o vestiário em uma sinergia que há muito não se vê. Trabalha pela primeira vez com Fábio Koff, o homem responsável pelo mito, a relação entre eles, nota-se, é paternal, nunca um treinador apresentado demostrou tanto carinho para com o presidente de um clube a ponto de beijá-lo na testa na coletiva de apresentação.
Renato foi boleiro, entende do assunto, comanda um vestiário como poucos, é humilde para aceitar e entender que está dentro de uma hierarquia, respeita e ama o clube, antes de mais nada é GREMISTA.
Tenho a opinião de que ele ainda está longe de um seleto grupo onde estão hoje Tite, Felipão e Muricy por exemplo, mas nada impede que um dia chegue lá, não enxergo ele como um estudioso do futebol, não imagino o Renato em uma sala de aula ou em um escritório longe da praia, do futevôlei e do chope, mas quer saber? Isso é o que menos importa, existem outros tantos e em muitas áreas que muito sabem mas que na hora da prática, a teoria acabando sendo outra.
O que realmente importa é que a chegada de Renato e de seu discurso de confiança, sua estrela, sua história, seu gremismo trouxeram de volta a esperança há muito surrada, da torcida tricolor, quem não se emociona ao ver os vídeos de Renato chegando na Arena e as falas emocionadas dele e do Presidente Koff, quem não vislumbra um horizonte melhor para Grêmio em pouco tempo, quem não se pegou imaginando a Arena lotada no dia 14 de julho para a estreia do Homem-gol na casamata, quem não riu sozinho imaginando o primeiro título da Arena com Renato no comando do time, precisa rever sua condição de torcedor gremista.
Diego Bonelli
@bonellidiego
- Estelionato, Pensamento Mágico E Rotina Gremista
Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS No final de 2012, o Dr. Fábio André Koff se elegeu como presidente do Grêmio para o biênio 2013/2014, derrotando Paulo Odone e Homero Bellini Jr no pleito eleitoral. Seu programa de governo, além de outras...
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Futebol
COMPORTAMENTO AZUL: ?Lembro Renato, o Homem-gol!?
O sábado foi explosivo na aldeia, bomba no Grêmio, Vanderlei Luxemburgo não é mais o técnico tricolor, a informação foi dada durante o amistoso contra o Caxias. Motivos foram muitos, há quem pense que foi demorada a decisão, que deveria ter sido antes.
Complicado avaliar, sem estar dentro do vestiário, sem ter informações corretas (não dá pra se basear por essa nossa mídia sem assunto e sensacionalista), parto do princípio que confio na direção e no departamento de futebol tricolor e que a decisão foi tomada na hora certa. Pra mim a demora foi em função de um amadurecimento da decisão, a pressão interna vinha aumentando desde o Gauchão, os resultados não vinham aparecendo e o time não respondia. O episódio Welliton teria sido a gota d?agua e a decisão foi tomada.
Sou a favor da confiança, da convicção, do trabalho a longo prazo, temos vários exemplos de que esse é o caminho, porém infelizmente no Brasil é difícil de acontecer de tal forma e não é só culpa dos clubes, os treinadores tem uma grande parcela de culpa nesse quesito; forçam a saída, não cumprem o contrato, se a coisa fica feia entregam o boné, exigem multas rescisórias milionárias... Eles também não tem essa cultura de passar 3, 4, 5 anos em um clube; logo querem aumento de 200%, aparecem com propostas indecorosas de outros clubes, jogam a torcida contra a direção, é difícil.
Vanderlei Luxemburgo dispensa apresentações seu currículo vitorioso fala por si só, e depois do ano passado e dos reforços deste ano confesso que gostaria muito de vê-lo fazendo um trabalho a longo prazo no Grêmio. Para termos vitórias novamente, para tentar mudarmos a cultura do futebol, para ver títulos. Porém nada disso vinha acontecendo, poucas vitórias, nenhum título, quase um ano e meio trabalhando, renovação, aumento de salário, os jogadores pedidos foram contratados e não deram resultado... algo realmente precisava ser feito.
Foi optado pela troca do treinador, um dos grandes empecilhos seria a multa rescisória entre R$ 6 e 8 milhões (absurdo) aparentemente foi contornado, a direção teria feito um dossiê com uma série de ?sem-vergonhices? de Luxemburgo e barganhado o valor para R$ 2,5 milhões em 10 vezes. Sendo assim mesmo, a decisão foi mais do que acertada, e pra mim o maior argumento de que precisava mudar algo é que os resultados não vinham e o time não conseguia jogar. Isso é fundamental, para continuar com uma convicção mesmo quando os resultados não aparecem é preciso haver alguma evolução dentro de campo, é preciso que o time jogue, e nem isso acontecia.
Todo projeto a longo prazo sofre avaliações durante o seu andamento e o aprendizado que acrescento na minha vida com este episódio é que, ás vezes é preciso corrigir o rumo, fazer algumas mudanças, que trocar uma peça não significa colocar tudo por água a baixo, a peça treinador não vinha funcionando como era esperado pela direção, foi trocada, o resto segue em frente, temos a mesma comissão técnica permanente e o mesmo departamento de futebol, isso é muito importante.
Após um fim de semana de especulações (gosto quando ninguém do clube se manifesta para nada e na imprensa saem 347 nomes, sempre tem um que é o mais cotado) entre Roger, Renato, Jair Picerni, Joel Santana, Dorival Junior, Paulo Autori, Leão, Evaristo de Macedo, Adílson Batista, Tite, Felipão, Mano Menezes, José Mourinho, Cristóvão Buarque, Flávio Campos, Paulo Porto, Gilmar Isser, Maradonna, Pelé, Marcelo Bielsa, Espinosa, Rospide, Murtosa, Feola, Zagallo, Vicente Del Bosque, Guardiola, Guus Hiddink, Aymoré Moreira, Cruijff, Danrley, Arce, Rivarola, Dinho, Goiano, Carlos Miguel, Arílson, Paulo Nunes e Jardel, o Grêmio apresenta na segunda-feira Renato Gaúcho.
A reação da torcida comparecendo em peso, lotando a área da Geral na Arena na terça-feira para receber seu ídolo avaliza a decisão da direção, para o momento não havia melhor nome. Renato une a direção, a torcida, o vestiário em uma sinergia que há muito não se vê. Trabalha pela primeira vez com Fábio Koff, o homem responsável pelo mito, a relação entre eles, nota-se, é paternal, nunca um treinador apresentado demostrou tanto carinho para com o presidente de um clube a ponto de beijá-lo na testa na coletiva de apresentação.
Renato foi boleiro, entende do assunto, comanda um vestiário como poucos, é humilde para aceitar e entender que está dentro de uma hierarquia, respeita e ama o clube, antes de mais nada é GREMISTA.
Tenho a opinião de que ele ainda está longe de um seleto grupo onde estão hoje Tite, Felipão e Muricy por exemplo, mas nada impede que um dia chegue lá, não enxergo ele como um estudioso do futebol, não imagino o Renato em uma sala de aula ou em um escritório longe da praia, do futevôlei e do chope, mas quer saber? Isso é o que menos importa, existem outros tantos e em muitas áreas que muito sabem mas que na hora da prática, a teoria acabando sendo outra.
O que realmente importa é que a chegada de Renato e de seu discurso de confiança, sua estrela, sua história, seu gremismo trouxeram de volta a esperança há muito surrada, da torcida tricolor, quem não se emociona ao ver os vídeos de Renato chegando na Arena e as falas emocionadas dele e do Presidente Koff, quem não vislumbra um horizonte melhor para Grêmio em pouco tempo, quem não se pegou imaginando a Arena lotada no dia 14 de julho para a estreia do Homem-gol na casamata, quem não riu sozinho imaginando o primeiro título da Arena com Renato no comando do time, precisa rever sua condição de torcedor gremista.
Diego Bonelli
@bonellidiego
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