Futebol
O Grêmio adentrou na Vila Belmiro ontem, para enfrentar o Santos pelo jogo de ida da Copa do Brasil, com o mesmo esquema dos últimos jogos e a confiança em alta. Mas dentro de campo, pagou pelo excesso de erros, perdeu por 1 x 0 e complicou bastante o seu futuro na competição.
De saída, um erro de escalação de Renato: tirou Gabriel, destaque do último jogo, e colocou Bressan na zaga. Este repetiu erros como na Copa Sul-Americana do ano passado, e falhou na marcação no gol do Santos, marcado por Gabigol, um garoto de 16 anos que sequer estava relacionado para o jogo, entrou de última hora e deu a vitória para o Peixe. Aliás, falando sobre o gol em si, fiquei com a impressão de que o Dida levou duas horas para pular na bola, mas essa foi a minha impressão.
Só que antes disso, o Grêmio foi o mesmo dos últimos jogos, principalmente o do jogo contra o Vasco. Com uma diferença que foi letal: não aproveitou as chances que teve. E como teve. Com Kleber de cabeça, com Souza da pequena área, e, principalmente, com Barcos de cabeça. Sou admirador do futebol e espírito do argentino, mas me incomodou muito ouvi-lo dizer que "achou que estava fácil" e por isso errou o gol imperdível.
E aí, depois de passar um tempo inteirinho perdendo gols, aos 36 minutos o Santos achou o seu gol, liquidando a partida e talvez selando a sorte de um confronto que tinha tudo para ser decidido ontem mesmo. Mas não foi, e agora a vida do Grêmio rumo ao pentacampeonato está bastante competitiva, como diria o narrador.
Muitos clichês foram utilizados para analisar a partida e projetar o jogo de volta: "Quem não faz leva", "A bola pune", "o Grêmio só reverteu uma desvantagem em mata-matas uma vez" e por aí vai. Também vi insatisfação da torcida com uma suposta "covardia" de Renato, quando ele cometeu o "erro crasso" de substituir Kleber por Matheus Biteco. E não faltou quem criticasse o esquema...
Se o Barcos levasse o jogo a sério e cabeceasse no gol, tudo isso seria balela e as manchetes dariam conta de uma vitória do Grêmio por 1 x 0 e a classificação muito próxima. Eu acho que Renato errou feio ao dar nova chance a um cara que no máximo pode ser reserva (opinião que tenho desde o ano passado), caso de Bressan. Na substituição de Kleber, não enxergo outra grande opção; poderia ser Maxi, mas os últimos dois jogos do uruguaio não foram grande coisa, e não vejo grandes mudanças no jogo com a sua entrada. Sobre o esquema, nem vou comentar, pois seria muito oportunista e eu acho que as coisas estão indo no caminho certo.
O clichê que recomendo para o jogo de volta, na Arena, é um só: "Futebol é bola na rede". Se o Grêmio conseguir aplicar essa frase dentro de campo a seu favor, as chances de reversão aumentam, a despeito de estatísticas que não servem para muita coisa, a não ser indicar os tabus a serem quebrados.
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Ainda ontem a tarde publiquei nas redes sociais meu chute para o time do Grêmio da noite, apostei na manutenção do 3-5-2, com jogadores equivalentes no lugar dos desfalques e no máximo um meia no lugar de um dos volantes, afinal o jogo era em casa...
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A derrota do Grêmio para o Atlético-MG na Arena foi um festival de repetições de coisas chatas que vêm acontecendo nos últimos tempos. Pra começar, a vaia para Ronaldinho. Na boa? Cansou. Me digam, QUE DIFERENÇA o cara faz na vida dos gremistas?...
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Futebol
Santos 1 x 0 Grêmio - "Quem não faz leva", "A Bola Pune" e outros clichês
O Grêmio adentrou na Vila Belmiro ontem, para enfrentar o Santos pelo jogo de ida da Copa do Brasil, com o mesmo esquema dos últimos jogos e a confiança em alta. Mas dentro de campo, pagou pelo excesso de erros, perdeu por 1 x 0 e complicou bastante o seu futuro na competição.
De saída, um erro de escalação de Renato: tirou Gabriel, destaque do último jogo, e colocou Bressan na zaga. Este repetiu erros como na Copa Sul-Americana do ano passado, e falhou na marcação no gol do Santos, marcado por Gabigol, um garoto de 16 anos que sequer estava relacionado para o jogo, entrou de última hora e deu a vitória para o Peixe. Aliás, falando sobre o gol em si, fiquei com a impressão de que o Dida levou duas horas para pular na bola, mas essa foi a minha impressão.
Só que antes disso, o Grêmio foi o mesmo dos últimos jogos, principalmente o do jogo contra o Vasco. Com uma diferença que foi letal: não aproveitou as chances que teve. E como teve. Com Kleber de cabeça, com Souza da pequena área, e, principalmente, com Barcos de cabeça. Sou admirador do futebol e espírito do argentino, mas me incomodou muito ouvi-lo dizer que "achou que estava fácil" e por isso errou o gol imperdível.
E aí, depois de passar um tempo inteirinho perdendo gols, aos 36 minutos o Santos achou o seu gol, liquidando a partida e talvez selando a sorte de um confronto que tinha tudo para ser decidido ontem mesmo. Mas não foi, e agora a vida do Grêmio rumo ao pentacampeonato está bastante competitiva, como diria o narrador.
Muitos clichês foram utilizados para analisar a partida e projetar o jogo de volta: "Quem não faz leva", "A bola pune", "o Grêmio só reverteu uma desvantagem em mata-matas uma vez" e por aí vai. Também vi insatisfação da torcida com uma suposta "covardia" de Renato, quando ele cometeu o "erro crasso" de substituir Kleber por Matheus Biteco. E não faltou quem criticasse o esquema...
Se o Barcos levasse o jogo a sério e cabeceasse no gol, tudo isso seria balela e as manchetes dariam conta de uma vitória do Grêmio por 1 x 0 e a classificação muito próxima. Eu acho que Renato errou feio ao dar nova chance a um cara que no máximo pode ser reserva (opinião que tenho desde o ano passado), caso de Bressan. Na substituição de Kleber, não enxergo outra grande opção; poderia ser Maxi, mas os últimos dois jogos do uruguaio não foram grande coisa, e não vejo grandes mudanças no jogo com a sua entrada. Sobre o esquema, nem vou comentar, pois seria muito oportunista e eu acho que as coisas estão indo no caminho certo.
O clichê que recomendo para o jogo de volta, na Arena, é um só: "Futebol é bola na rede". Se o Grêmio conseguir aplicar essa frase dentro de campo a seu favor, as chances de reversão aumentam, a despeito de estatísticas que não servem para muita coisa, a não ser indicar os tabus a serem quebrados.
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