O sábado de jogos decisivos pelo Velho Continente
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O sábado de jogos decisivos pelo Velho Continente


Neste sábado (18), como sempre, diversas partidas interessantíssimas foram jogadas pela Europa. Algumas mais importantes e decisivas, outras menos. Certo é que, ao fim do dia, certas certezas já são bem grandes. Vamos lá.

Um dia de duelos vitais (arte: Lucas Martins)

Barcelona 2-0 Valencia

Seguindo com sua difícil sequência, Barcelona compôs tradicional 4-3-3 (4-1-4-1 na fase defensiva). Luis Enrique optou por um trivote com Javier Mascherano como regista e Sergio Busquets e Xavi Hernández internos, afim de controlar meio nas duas fases. Porém, atascado e totalmente dominado, 1º tempo blaugrana foi péssimo. Com movimentos que facilitavam encaixes rivais e apresentando descontrole, sair ileso da etapa inicial foi um milagre - Valencia teve nove finalizações, perdeu um pênalti e acertou trave. Contudo, mais que isto, o Barça vencia. Para os 45' finais, Luis buscou controle que não teve antes, colocando Ivan Rakitic, movendo Mascherano à linha defensiva e Jeremy Mathieu à lateral. Não apenas por isto, conseguiu.

Partida passou a ser puramente posicional, equipe ganhou território e sofreu muito menos. Sobreviver ao inferno que foi a primeira metade, ainda que por sorte e imprecisão adversária, foi chave para triunfo. São estes detalhes, em confrontos tão complicados, que decidem uma liga. 

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Valencia desenhou cotidiano 4-3-3 (4-1-4-1 sem a bola). Com encaixes, pressing agressivo e altíssimo nível de intensidade, jogou excelente 1ª etapa. Sustentada por um grande Javi Fuego, que transformou espaço entre linhas em zona infrutífera, cuidando de todos que apareciam por ali. Apesar de dominantes, entretanto, valencianos não foram capazes de marcar e acabaram metade perdendo. Na outra, naturalmente, ritmo caiu. Fisicamente esgotado, time de Nuno Espírito Santo passou a ceder muito mais - e criar menos. Dentro disto, contou com outra enorme exibição de Nicolás Otamendi para evitar avanços de Lionel Messi e companhia. Além de tudo, vale destacar planejamentos específicos de Nuno. Que, nos grandes jogos, tem feito muito.

Chelsea 1-0 Manchester United

Blues formaram imutável 4-2-3-1 (4-4-1-1 sem a posse), tendo mudanças pontuais. Buscando double pivot mais físico, para diminuir jogo direto e produtividade entre linhas do rival, José Mourinho promoveu entrada de Kurt Zouma, adiantando Cesc Fábregas ao terceiro quarto de relvado; Oscar foi extremo-direito. No 1º tempo, nada disto deu tão certo. Azuis, reativos como em todos os cotejos maiores, tiveram encaixes e passaram grande parte do duelo em defesa posicional. Mas, nos 45' iniciais, movimentos vermelhos afundaram Chelsea. Que, apesar das cessões, marcou após desequilíbrio de Oscar. Na outra parte, uma atuação com a marca de Mourinho.

Linhas grudadas, solidez e placar favorável, atascando United. Tanto que, mesmo tendo apenas 32% de posse, londrinos só permitiram duas finalizações no alvo. Muitos créditos para a dupla de zaga, que defendeu tão bem e por tantos minutos. Três pontos praticamente significam título nacional.
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Bastante desfalcado, o que provocou entradas de Radamel Falcao García e Patrick McNair, por exemplo, Manchester United esteve no 4-3-3 (4-1-4-1 na fase defensiva) das recentes partidas. Para fugir dos encaixes azuis, bons movimentos na 1ª etapa, impossibilitando acompanhamentos e acelerando circulação, com destacáveis atuações de Falcao, Ander Herrera e Wayne Rooney. O único fator negativo desta metade foi o tento de Eden Hazard, que deu maior sustentação às ideias de Mourinho. Na derradeira, porém, pela primeira vez desde a vitória sobre o Tottenham, total atascamento. Por cima - foram diversos cruzamentos - ou por baixo, conjunto estava no buraco e não tinha noção alguma do que fazer. Assim, efetuou 665 passes e só acertou meta de Thibaut Courtois duas vezes.

Juventus 2-0 Lazio

Em sua última oportunidade de permitir que alguém ainda sonhe com scudetto 2014-15, Juventus esteve em um 3-5-2 (5-3-2 sem a bola), uma das duas opções de Massimiliano Allegri. Controlando tudo, mesmo sem ter a posse, juventinos exibiram mais uma vez seu domínio nacional. Pois não precisam de muito para marcar (foram quatro arremates certos), podem viver um duelo inteiro na fase defensiva e ainda não sofrer (Lazio teve 59% de posse e os mesmos quatro chutes no alvo). Se restava qualquer dúvida sobre o tetracampeonato bianconero, ela deixou de existir hoje. Agora, mente está na Liga dos Campeões. Onde defesa a 3 será fundamental, sobretudo longe de Turim.

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Lazio foi a campo em um 4-3-3 (que fecha espaços em um 4-1-4-1), também uma das duas alternativas de Stefano Pioli. Encaixes e pressing posicional, totalmente falhos a partir dos 20'. Isto porque, à frente, estavam Stefano Mauri e Miroslav Klose - 35 e 36 anos, respectivamente -, que não foram capazes de prosseguir com acompanhamentos por muito tempo. Desta forma, celestes permitiam avanços de Giorgio Chiellini e Leonardo Bonucci, além de dar tempo e espaços à Andrea Pirlo. Na volta do intervalo, Pioli passou a 4-2-3-1 (4-4-1-1 sem a bola), colocando Antonio Candreva e mantendo melhor quarteto ofensivo possível. Ainda que sem tanta elaboração e um pouco por recuo adversário, equipe criou mais. Nada que realmente ameaçasse Gianluigi Buffon.

Já nos minutos finais, Danilo Cataldi foi expulso e conjunto formou 4-4-1 (igual nas duas fases) até último apito de Nicola Rizzoli.



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