Nossa torcida cresceu
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Nossa torcida cresceu




Ontem foi dia de mais um ensaio "da nossa, da nossa, da nossa Vila Isabel". Quadra lotada, um clima muito bacana no ar. Passada a minha reestreia na nossa casa, a minha expectativa era alta. Eu trazia comigo três convidados muito especiais, que visitavam a Vila pela primeira vez: meu sobrinho Nicholas, minha namorada Fernanda e minha amiga Gabriela. Os três, de certa forma, já sabiam do que se tratava: meu sobrinho assistiu comigo, das arquibancadas do Porto Seco, o desfile da Vila nas campeãs do carnaval de 2007; minha namorada já presenciou várias vezes a minha emoção na frente da TV ao ver a Vila Isabel ser anunciada; e a Gabriela já conhecia a escola, mas nunca havia presenciado um ensaio.

A estreia deles estava sendo encarada como algo normal, como se fossem presenciar um show, ou algo parecido. Estávamos todos nós, mais as minhas duas parceiras de ala, minha mãe Beth e minha amiga Neila, acompanhadas da colega da minha mãe, Maria Horácia, e sua filha. Confraternizávamos, conversávamos com pessoas queridas que reencontramos, quando a nossa harmonia começou a dar o seu recado. A Furiosa já havia realizado a sua entrada triunfal, mas ainda faltava algo para a festa ser completa: Alexandre Belo.

Eu já falei sobre ele, e corro o risco de me tornar repetitivo, mas é impressionante o quanto ele faz a diferença em cima do palco. Quando ele começou a cantar o samba de saudação, todos que estavam comigo pararam de conversar para prestar atenção naquela voz marcante. Assim que começou o samba, então, e ele desceu do palco para cantar junto com a galera, era evidente a admiração de todos por este verdadeiro artista, o melhor intérprete do carnaval de Porto Alegre. Ele canta muito, ele agita a massa, ele chama a galera pra cantar, ele coloca energia e otimismo em cada nota que canta ou fala, e ainda por cima é humano, humilde, capaz de demonstrar seu carinho pelas pessoas. Inclusive, este reles blogueiro aqui se sentiu absurdamente honrado com uma dessas demonstrações por parte de seu ídolo.

Bom, fato é que, ao mesmo tempo em que eu olhava para o Grupo-Show, para a Harmonia e para a Bateria, ficava cuidando as reações dos meus convidados. O Nicholas ficou encantado com a comissão de frente, inclusive falei para ele sair lá no ano que vem, já que nesse ele não estará em Porto Alegre (aí, Comishow, tem vaga? hehe). A Fernanda, sempre buscando entender os detalhes, fazia algumas perguntas que muito me orgulhavam, num claro indicativo de que estava totalmente inserida dentro daquele contexto. E a Gabriela ficava entre a admiração às Porta-Estandartes e o acompanhamento do samba. Era fantástico olhar para cada um deles e ver em seus rostos o quanto estavam curtindo aquele momento.

Tive a certeza da missão cumprida no caminho de volta para casa, quando a Gabriela cantava o samba da Vila; o Nicholas, mesmo sendo colorado, disse que ficaria a semana toda com o samba na cabeça e não parava de elogiar a escola; e a Fernanda já projetava os próximos ensaios. Família de Vila Isabel, parece que temos novos torcedores...



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