Como Rodgers reviveu o Liverpool
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Como Rodgers reviveu o Liverpool


Quando, no dia 14 deste mês, Brendan Rodgers resolveu mudar e encarar o maior clássico da Inglaterra num 3-4-3 (na fase defensiva, 5-4-1), não foram poucos os surpresos. Desde então, outras quatro partidas com tais variações. Três vitórias, um empate e a melhor fase da equipe na temporada.

O cara: Coutinho comanda excelente momento vermelho (foto: Reprodução)

Seria ingenuidade pensar que defesa a 3 é única responsável por este momento, já que Reds têm sido muito mais que isso. Basicamente, desde a derrota para o Manchester United, o time da cidade dos Beatles conseguiu ressuscitar. Alguns aspectos ajudam (e muito) a entender fórmula vencedora: alas participativos, pontas se aproximando, transições velozes e Sterling como puro falso 9. Assim, pela primeira vez após saída de Suárez e grave lesão de Sturridge, o octadecacampeão inglês recuperou sua velha imprevisibilidade ofensiva - mais, até, resgatou sua alma.

Com bem ordenado sistema de alternâncias posicionais, Philippe Coutinho e Sterling retornaram a desequilibrar, e Lallana passou a fazer o mesmo. O que faltava ao conjunto. Sob comando do brasileiro, clube de Gerrard voltou a ser um dos mais divertidos do continente. Linha defensiva segue lamentável, tanto que sofreu sete tentos nas últimas cinco pelejas. Mas este nunca foi o ponto forte do grupo, e o que todos esperavam era ataque compensando. Enfim, com peculiaridades, Liverpool voltou a funcionar. E muito bem.

Jogada iniciada pelo flanco esquerdo, contando com interessante diagonal e acabando do lado oposto. Total tônica dos comandados de Rodgers, sempre com pensadas aberturas de espaços. A puxar marcação e criar estes buracos, pode ser Sterling, Coutinho, Lallana ou o ala-esquerdo do dia. A buscar o centro, os mesmos nomes. Para finalizar, nos momentos em que a bola roda e muda de extremidade, ala-direito e/ou ponta do setor entram em ação.

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Flagra relata o que foi dito acima


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Outra vez: mecanismo é novamente flagrado

Bola na sua área, superioridade numérica e, ainda assim, gol adversário. Se mostramos a capacidade ofensiva deste Liverpool, que mostremos as debilidades e desativações defensivas. Já instaladas na essência vermelha, permanecem com defesa a 3 e maior proteção.

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Perfeito enfoque, traduzindo fragilidade

Desta forma, regressando às origens, os Reds caminham. A cinco pontos do G-4 e tendo calendário a favor, sonhar com vaga na Liga dos Campeões está longe de ser loucura. Ao som de "You'll Never Walk Alone", arrancada vai se tornando mais real a cada minuto, a cada gol, a cada falha defensiva. Pois nem tudo é perfeito, e os fins costumam justificar os meios. Ou alguém crava algo? Acho que não.

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O 5-4-1/3-4-3 do Liverpool



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