Futebol
Santos x Palmeiras >>> CURIOSIDADES E BELOS JOGOS
No próximo domingo teremos mais um capítulo desse monumental clássico.
A fase do Palmeiras hoje não é nada boa, o Santos vem enchendo os olhos de todos pelo seu futebol envolvente e objetivo.
Favoritismo? Claro que dos meninos da baixada, Neymar e Robinho além do excelente André estão com o pé na forma, os 10x0 no Navivivivivivirarararaiense(alguém conhecia) podem ser combustível para esse molecada, o Palmeiras se concentra em Itu para tentar quebrar a crista do até então "campeão" Santos, o que será que vai dar isso?
Bom, mas esse post é para lembrar alguns momentos históricos desse clássico....Muitos desse jogos não pude ver pois era só um sonho de Deus nessa época, meu pai me contou vários desses jogos e outros pude ter a "sorte" de ver e muita coisa bacana aconteceu nesse clássico que vale relembrar....
Abaixo seguem alguns marcantes momentos:
04/03/1928 - PALESTRA ITÁLIA 3 X 2 SANTOS - Ataque dos cem gols fica sem título.
No Paulistão de 1927, o grande ataque santista formado por Osmar, Camarão, Siriri (ou Feitiço), Araken e Evangelista, o primeiro a chegar à marca dos 100 gols marcados na história do campeonato, parou diante do Palestra de Bianco e Heitor, que venceu por 3 x 2 em plena Vila Belmiro. O Palestra conquistava o bicampeonato Paulista.
06/03/1958 - SANTOS 7 X 6 PALMEIRAS - O maior espetáculo do futebol.
Palmeiras e Santos se enfrentavam pelo Torneio Rio-São Paulo naquela noite de 06 de março no Pacaembu. Era apenas mais um jogo do torneio, que não decidiria nada. Mas o que aconteceu naquela noite, era algo inacreditável. Quem começou a festa foi o Palmeiras com um gol do ponta-esquerda Urias. Não tardaria a resposta do Santos e o menino Pelé empatou. E ainda no primeiro tempo, uma seqüência impressionante de gols. Foi só Pagão fazer 2 x 1 para o Santos que, inflamado, o Palmeiras correu à frente para empatar (gol de Nardo) levando, em seguida, três golpes que pareciam mortais - como num deboche, Dorval, Pepe e Pagão estabeleceram 5 x 2. No intervalo, Oswaldo Brandão pediu vergonha aos palmeirenses, trocou o goleiro e colocou em campo o uruguaio Carballo. Com ele ao seu lado, Mazola transformou-se no diabo loiro e o milagre aconteceu: com gols de Mazola, Paulinho, Urias e Ivan, o Palmeiras virava para 6 x 5! "Milagre no Pacaembu!" gritava Édson Leite, testemunhando o que classificava de "o maior espetáculo que já vi no futebol". Só que com a máquina do Santos, o milagre duraria pouco. Pepe empatou o jogo e, logo depois, virou-o para 7 x 6.
10/01/1960 - PALMEIRAS 2 X 1 SANTOS - O Super-Campeonato.
Decisão do Campeonato Paulista de 1959. Terceira e decisiva partida contra o Santos. As duas primeiras tinham terminado empatadas, 1x1 e 2x2. Em campo, os elencos refletiam o equilíbrio do marcador: Dorval, Zito, Pagão, Pelé e Pepe contra Djalma Santos, Zequinha, Chinesinho e Julinho. Um festival de craques: treze dos 22 jogadores em campo já haviam vestido a camisa da Seleção Brasileira. O estádio do Pacaembu, naquele dia, 10 de janeiro de 1960, inchou de tanta gente, e os santistas riram primeiro, quanto Jair da Rosa Pinto - que anos antes jogara no Palmeiras - lançou Pelé que abriu a contagem. Mas o Verdão não se intimidou e o empate veio logo depois, com Julinho. A bola, chutada por Romeiro, espirrou em Formiga e sobrou para o ponta. Julinho vinha sendo a melhor opção de ataque do time palmeirense, que dominava o meio-campo com Zequinha e Chinesinho. A partir daí, o jogo se tornou mais ofensivo. Aldemar marcava Pelé - um duelo que se tornaria famoso e tempos depois faria o Crioulo eleger aquele zagueiro leal seu melhor marcador. O tempo corria e a torcida alviverde, que há nove anos não festejava um título paulista, temia pelo pior: a vitória santista na prorrogação. E então aconteceu, perto do final. Chinesinho aproximou-se da área com a bola dominada e desistiu de passá-la a Julinho, pois o ponta marcado de perto por Dalmo, estava isolado. Então, avançou sozinho e foi derrubado. Falta. Enquanto o goleiro Laércio orientava a barreira, Romeiro ajeitou a bola. Mãos na cintura, mediu a distância. Quase se podia ouvir sua respiração, no Pacaembu em silêncio, e soou forte o impacto violento de sua chuteira na bola, que subiu e desceu numa curva suficientemente ardilosa para tornar inútil o salto de Laércio. Quando a rede tremeu, tudo ficou verde. O invencível Santos não era mais invencível e o Palmeiras renasceu naquele dia. "Foi uma vitória da união", explicou o técnico Oswaldo Brandão, apontando para seus aplicados jogadores. Seus heróis.
19/05/1968 - PALMEIRAS 1 X 3 SANTOS - Exorcizando um fantasma.
O Santos foi quase onipotente na década de 60. Em 10 anos, venceu 8 campeonatos paulistas. Só não foi decacampeão por causa de um time: o Palmeiras. O Verdão foi campeão em 1963 (impedindo o tetra santista) e em 1966 (impedindo o tri santista). Em 1968, os santistas temiam que, naquele jogo decisivo em pleno Palestra Itália, o fantasma voltaria a aparecer. E a grande ameaça daquele time era Ademir da Guia, o maestro da Academia. O primeiro tempo foi morno e terminou em 0 a 0. Na etapa final o Palmeiras saiu na frente com China. O Santos, experiente, não se abalou. Empatou a partida aos 9 minutos com Edu. E a certeza da vitória veio aos 14 com uma jogada genial de Pelé. Com 2 x 1 no placar o Santos estava bem mais seguro. Aos 21 minutos, saiu o terceiro gol com Toninho. Era o fim de um fantasma que atrapalhou uma hegemonia total do Santos na década de 60.
05/07/1970 - SANTOS 2 X 0 PALMEIRAS - A volta dos tricampeões.
Terminada a Copa do Mundo de 1970, os olhos dos torcedores se voltaram para o Campeonato Paulista. E nada melhor que recomeçar com um grande clássico. Palmeiras e Santos se enfrentaram num domingo, 05 de maio no Morumbi, tendo seus jogadores tricampeões de volta. E eles não decepcionaram, principalmente os do Santos. Um gol em cada tempo. Aos 39 minutos, Edu fingiu bater direto uma falta na meia direita, mas abriu para Carlos Alberto. Um centro da linha de fundo, Manuel Maria errou o chute, a bola bateu em Ademir da Guia e entrou. O outro gol, aos 27 minutos do segundo tempo. Lima rolou a bola para Edu, livre pela esquerda. Edu andou e chutou de curva. Leão pensou - como todo mundo - que a bola ia cruzar em frente ao gol e saiu para cortar. A bola fez uma curva, passou por trás de Leão e entrou quase no ângulo. Na saída, a Polícia fez um cordão de isolamento em volta do ônibus do Santos. Todos queriam ver de perto seus jogadores e abraçar Pelé.
18/11/1979 - PALMEIRAS 5 X 1 SANTOS - Verdão Maravilha.
Telê Santana fazia ressurgir, em 1979, o futebol-arte no Palmeiras. E mais: fazia a torcida acreditar que os bons tempos da academia estavam de volta. Naquele clássico contra o Santos de 18 de novembro, o que se ouvia nas rampas do Morumbi ao final do jogo eram os gritos de "é campeão!". Era o reflexo do futebol empolgante alviverde. O Palmeiras fez cinco gols - e poderia ter chegado aos sete - assim como o Santos, não fosse a tarde de graça do goleiro Gilmar, também poderia ter feito uns três ou quatro gols. O Palmeiras abriu o placar logo aos 2 minutos com Polozzi, mas o segundo só sairia aos 45 do 1º tempo com Carlos Alberto Seixas. No segundo tempo, Juari descontou para o Santos aos 14. Um minuto depois César aumentou para o Verdão. Jorginho com mais dois gols, deu números finais ao clássico. O Palmeiras não goleou porque o Santos jogou mal. Longe disso. Foi um jogão de bola como um Palmeiras x Santos deve ser.
02/06/1996 - PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS - 100º gol e 21º título.
Na década de 60 era o Santos de Pelé que proporcionava grandes espetáculos e era campeão com ataques centenários. Mas o tempo passou e, no ano de 1996, o Palmeiras ressuscitou o futebol-arte e fez a melhor campanha de uma equipe na história dos Campeonatos Paulistas. A consagração veio na penúltima rodada num jogo contra o Santos. O time de Wanderley Luxemburgo chegou ao final da competição ameaçado apenas pelo Santos, que era seu adversário naquela noite de 02 de junho de 1996, no Parque Antártica. Como o ataque já houvera marcado 99 gols, caberia ao autor do primeiro gol a glória de marcar o centésimo. E o encarregado de ficar com a glória foi Luizão, logo aos 6 minutos do primeiro tempo. A jogada foi toda armada por Rivaldo, que bateu para o gol. No rebote do goleiro Edinho, Luizão completou para as redes: Palmeiras 1 x 0. A partir daí o Santos se comportou como mero coadjuvante na festa alviverde. O Palmeiras ia tocando a bola e cozinhando o time da Baixada, a torcida alviverde ia fazendo a festa e os santistas já iam embora do estádio. Eles não viram o gol de Cléber, aos 37 do segundo tempo que fechou com chave de ouro uma campanha com 27 vitórias em 30 jogos, sendo a melhor do século no Paulistão.
23/05/1998 - SANTOS 2 X 2 PALMEIRAS - Virada e vaga na final da Copa do Brasil.
Em 1998 a parceira do Palmeiras, a Parmalat, novamente montou um grande time para retomar o objetivo de conquistar a Libertadores. O Verdão, comandado por Luiz Felipe Scolari (contratado um ano antes), chegava no segundo jogo da semi-final contra o Santos na Vila Belmiro, precisando reverter a situação. Afinal, o empate no primeiro jogo no Parque Antártica deixou a torcida receosa. O Santos saiu na frente com Viola logo aos 2 minutos de jogo. Oséas empatou aos 9 e Darci, já aos 7 do segundo tempo, virou para o Verdão. Argel ainda empataria no finalzinho do jogo, aos 47, mas não diminuiria a festa da torcida alviverde. Como o Palmeiras fez dois gols fora de casa, classificou-se para a final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro.
04/06/2000 - SANTOS 3 X 2 PALMEIRAS - Uma virada que valeu como título.
O Santos já estava há 16 anos longe de uma decisão de Campeonato Paulista. Mas, em 2000, o Peixe conseguiu chegar a uma decisão em uma disputa emocionante com o Palmeiras de Felipão. O primeiro jogo da semi-final havia terminado empatado em 0 x 0. O Palmeiras tinha a vantagem do empate pela melhor campanha na primeira fase. Como o Palmeiras estava na disputa da Libertadores contra o Corinthians, a expectativa de todos era que Felipão entrasse com o time misto, como fizera no primeiro jogo. Mas ele surpreendeu e escalou o time principal. O Palmeiras teve o domínio em quase toda a partida e fez 2 x 0 com uma facilidade impressionante, com Argel e Euller. Restava ao Santos marcar 3 gols. E foi neste momento que, a torcida santista em maioria no Morumbi, começou a incentivar a equipe. Aos 23 do segundo tempo, o volante Eduardo Marques acertou uma bomba de fora da área e diminuiu para o Santos. A pressão continuou e o time de Felipão dava sinais de cansaço quando, aos 32, Ânderson Luiz empatou a partida. Eis que, com o tempo regulamentar já esgotado, um cruzamento na área do Palmeiras, Marcos se atrapalha com os zagueiros e Dodô, que vinha acompanhando a jogada, completou para o fundo do gol mesmo caído. A torcida alviverde não acreditava no que via. A do Santos, era só festa. O título depois não veio (perdeu a final para o São Paulo) mas aquela virada ficou na memória dos santistas. Por essas e outras esse clássico é de muita tradição e domingo um novo capítulo se escreverá!
E vocês o que acham que vai dar nesse clássico?
Deixem seus pitacos, é grátis e será divertido!
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