Mundialmente conhecido graças à paixão declarada do Papa Francisco, faltava ao San Lorenzo de Almagro conquistar a América do Sul. Mas a espera terminou na noite desta quarta-feira. Com um gol de pênalti, marcado por Ortigoza no primeiro tempo, o time argentino, último dos cinco grandes do país a alcançar a glória máxima continental, venceu o Nacional, do Paraguai, por 1 a 0, e levantou pela primeira vez a Taça Libertadores da América, em seu estádio, o Nuevo Gasómetro, lotado por mais de 40 mil torcedores. No jogo de ida, em Assunção, houve empate em 1 a 1.
Na primeira final sem um representante brasileiro desde 2004, a Argentina reforçou sua hegemonia no torneio, com 23 conquistas, contra 17 dos rivais pentacampeões mundiais. E o técnico Edgardo Bauza, que já havia levado o equatoriano LDU ao título, em 2008, contra o Fluminense, no Maracanã, volta a comemorar uma Libertadores, desta vez em sua terra. A decisão histórica pode ter servido também de despedida do ídolo Romagnolli, de 36 anos, que tem pré-contrato assinado com o Bahia.
As cores dos dois clubes são similares, mas a realidade é outra: no tricolor baiano, em vez de festa, o meia argentino vai encontrar um time lutando contra o rebaixamento no Brasileiro. Em campo, o San Lorenzo tem de agradecer aos céus - terá sido intervenção do Papa? - pelo gol do título. Até então, o time vinha sofrendo com o surpreendente início de jogo do Nacional, que não se importou com a pressão de atuar fora de casa e assustou o goleiro Torrico desde o primeiro minuto, em chute na trave do Orué.
Com boa marcação e buscando sempre o ataque, o time paraguaio voltou a levar perigo aos 17, em chute de fora da área de Torales. Mas, em um dos poucos ataques do San Lorenzo, o lateral Coronel cortou com o braço o cruzamento de Cauteruccio. Pênalti marcado pelo árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci e bem batido pelo gordinho Ortigoza, no canto esquerdo. Depois disso, o Nacional não voltaria mais a repetir a atuação dos primeiros minutos.
No segundo tempo, conforme o tempo passava, a organização dava cada vez mais lugar ao nervosismo e ao desespero. E os ataques viravam lançamentos longos para a área. Não faltou, também, claro, a paralisação do jogo por causa de fogos lançados pela torcida argentina ao gramado, mas o velho hábito não chegou a manchar a festa do novo clube argentino com Libertadores da América no currículo.
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