Os fantoches de amarelo
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Os fantoches de amarelo


A Copa das Confederações não é um torneio assim tão desimportante: a deste ano serviu para nos mostrar a total falência de uma das instituições do futebol desde o início de sua história, a chamada seleção. Eu pensava que era só no Brasil que isso acontecia, mas os outros times também mostraram tal comportamento. A promiscuidade das negociações milionárias atingiu os atletas de todas as proveniências; que, hoje em dia, além de possuirem pouquíssima identificação com seu país natal (muitos deles sequer se profissionalizam onde nasceram), também tratam a camisa de seu selecionado como mais uma entre as tantas que já vestiu e que ainda irá vestir. Assustador.

Agora, com a seleção brasileira o buraco é bem mais embaixo. Com essa política predatória dos clubes, não só agora se dá valor a atletas patéticos, como André Santos (ugh!) e Daniel Alves (risos), como também se reúne o conjunto mais assustadoramente egoísta que se tem notícia. É impressionante: cada um dos escalados para esta encaranção do escrete joga apenas para o próprio umbigo. Não existe unidade ou sentido de conjunto, para esses parasitas que lá estão: todos querem apenas uma chance de se expor para conseguir aumento de salário em seus times de origem, ou uma transferência mais vantajosa para algum outro. É como se víssemos um bando de focas trajando amarelo. Some-se a isso a falta de personalidade dessa geração de "craques" (até porque não possuem vínculo com nada, já que trocam de time com a maior pressa possível) e então temos, às vistas de todo o mundo, verdadeiras mercadorias de chuteiras, e que em absoluto se incomodam de assim serem. Quem pagar mais, leva para casa. Mentalidade escravagista é isso aí.

Em tempo: alguém aí tem alguma dúvida de que o tal Felipe Melo, jogador absolutamente comum (e refugado por todos os times que passou aqui no Brasil, nunca é demais lembrar), será negociado logo logo com algum "grande" da Europa?



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