Futebol
Os Cristos também são de plástico
Hoje correu por aí a notícia da contratação de Emerson pelo Santos. Esse é um daqueles jogadores alçados a estrelas não se sabe como, que manteve o status de jogador imprescindível para a meia-cancha das equipes nas quais jogava (também é um mistério o porquê de isso ter acontecido), e que defendeu equipes do porte de Roma, Milan, Juventus de Turim e Real Madrid. Se apresentássemos esse currículo a qualquer agremiação ao redor do mundo, ele já passaria de desempregado a capitão do time em um piscar de pestanas. Um
video-tape caprichado das "grandes" jogadas do ex-10 gremista também cairia bem para selar a monumental tapeação. Agora, eu tento vasculhar a minha memória em busca de algo marcante que esse sujeito tenha feito em todos os históricos times que envergou a jaqueta, e nada vem à mente além de botinadas, passadas desengonçadas, braços abertos desferindo cotovelaços, passes pingados e quadradões, calções sujos depois de 90 minutos devido a tantas vezes que seu traseiro tentou limpar a lama do gramado tal e qual um pobre pano de chão... E mais nada. Lances de categoria? Não me recordo de nenhum. Jogadas de efeito? O que é isso? Decisão de partidas? Não, não com ele. E o que fica, nessa minha cabeça cuja memória ainda tenta (e quase não consegue) me deixar um tiquitinho lúcido para encarar um mundo tão cheio de estímulos visuais aberrantes e grosseiros, de ídolos de plástico grátis na compra do McLanche Feliz e de hipocrisias asquerosas disfarçadas de verdades absolutas: Emerson, volante da seleção brasileira e atleta experimentado nas maiores equipes do Velho Mundo, me perdoem, simplesmente não é nada.
Verei se amanhã posto aqui algo semelhante sobre outro jogador dessa mesma geração, e que se afundou no marasmo de uma carreira já definida como extraordinária aos 25 anos de idade e que a excessiva leniência e "malandragem brasileira" (afora, claro, toneladas de sacos plásticos abarrotados com dinheiro) sepultaram em definitivo algo que, a nosso ver, nunca foi nem um décimo do que se vomitava torrencialmente por aí. Ou, como dizia a música genial do genial Falcão, "O Amor que Antes de Ser Já Era". É bem por aí.
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