Futebol
O Inter entrou em campo hoje, no Estádio do Vale, para disputar a partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão, contra o Santos; era o famoso jogo a menos que alentava o sonho colorado de virar o turno próximo do G-4 e lutar pelo título no 2º turno.
Só que nada deu certo pro Internacional na noite de hoje. É verdade que enfrentou um time bem postado, que jogou bola e vai crescer muito na competição; mas o time de Dunga também errou muito e a soma desses erros propiciou a derrota por 2 x 0.
Erros dos mais diversos: de finalizações, de passes, de cobertura e individuais. A defesa, como de costume, falhou numa bola aérea; o goleiro Alisson, que vinha bem, falhou no segundo gol, e o ataque colorado abusou do desperdício de gols. Leandro Damião, por exemplo, errou um cara a cara com Aranha, de grande atuação na partida. Rafael Moura perdeu um da pequena área, completamente sozinho. Enfim, foram os erros de sempre, que estão custando ao time o afastamento das primeiras posições na tabela.
Durante todo o primeiro turno, o time foi irregular, parecia que lutava contra si mesmo e os seus próprios erros. Na 1ª rodada, por exemplo, tomou dois gols relâmpago do Vitória e teve que suar a camisa para buscar o empate. Empates, aliás, foram a tônica do time: 9 empates em 19 jogos, incluindo partidas em casa contra Atlético-PR, Goiás e Atlético-MG.
Evidente que falar em "casa" traz um natural prejuízo ao Inter: a falta do Beira-Rio tem sido um problema na temporada. Bem verdade que a troca de Caxias para Novo Hamburgo facilitou um pouco as coisas para o colorado, mas o problema é real e representa uma desvantagem do time vermelho em relação a seus adversários.
Dentro do eletrocardiograma que foi o 1º turno do time de Dunga, tivemos bons momentos na campanha colorada: vitória sobre o Corinthians passando por cima de erros de arbitragem, empate contra o Grêmio na Arena, empate heroico no último minuto contra o Botafogo no Maracanã, e vitórias contra o Fluminense no Rio de Janeiro e São Paulo no Morumbi.
Além disso, o time perdeu pouco: contando com a de hoje, são 3 derrotas. O problema é contra quem e em que contexto essas derrotas ocorreram: derrota para o Bahia em Caxias (o que certamente acelerou a troca para o Estádio do Vale), derrota vexatória contra o Náutico na Arena Pernambuco por 3 x 0 (uma das duas únicas vitórias do time de Recife na competição), e a de hoje, que afastou o clube das primeiras posições do Brasileiro.
A defesa é certamente o ponto fraco do time. Talvez seja um pouco por culpa do técnico, outro tanto por erros individuais e outro naco de responsabilidade da diretoria, que não trouxe outro zagueiro de categoria para completar o grupo. Grupo, aliás, que é um dos mais fortes do Brasil. O ataque tem peças de sobra, o meio de campo segue na mesma linha. Terá que resolver a questão do goleiro, que até agora parece insolúvel. O time, a mecânica de jogo, Dunga parece ter achado. É um 4-2-3-1 que alterna para um 4-2-2-2 ou até para um 4-2-1-3, dependendo do momento da partida. Tem os jogadores apropriados para jogar dessa maneira, mas terá que definir rapidamente algumas posições pontuais, principalmente nas laterais.
Se o Internacional conseguir estabilizar esse eletrocardiograma, se conseguir chamar seu torcedor para fazer do "Camp Noia" um caldeirão lotado em todos os jogos, e principalmente se corrigir erros individuais que tem custado pontos importantes, o time tem condições de subir na tabela e brigar, no mínimo, por uma vaga na Libertadores do ano que vem.
E o 2º turno começa com dificuldades: partida contra o Vitória depois de amanhã (absurdo dos absurdos) e logo o Criciúma fora de casa no domingo. Começar bem é fundamental para endireitar o rumo da barca colorada.
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O jogo a menos e o 1º turno colorado
O Inter entrou em campo hoje, no Estádio do Vale, para disputar a partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão, contra o Santos; era o famoso jogo a menos que alentava o sonho colorado de virar o turno próximo do G-4 e lutar pelo título no 2º turno.
Só que nada deu certo pro Internacional na noite de hoje. É verdade que enfrentou um time bem postado, que jogou bola e vai crescer muito na competição; mas o time de Dunga também errou muito e a soma desses erros propiciou a derrota por 2 x 0.
Erros dos mais diversos: de finalizações, de passes, de cobertura e individuais. A defesa, como de costume, falhou numa bola aérea; o goleiro Alisson, que vinha bem, falhou no segundo gol, e o ataque colorado abusou do desperdício de gols. Leandro Damião, por exemplo, errou um cara a cara com Aranha, de grande atuação na partida. Rafael Moura perdeu um da pequena área, completamente sozinho. Enfim, foram os erros de sempre, que estão custando ao time o afastamento das primeiras posições na tabela.
Durante todo o primeiro turno, o time foi irregular, parecia que lutava contra si mesmo e os seus próprios erros. Na 1ª rodada, por exemplo, tomou dois gols relâmpago do Vitória e teve que suar a camisa para buscar o empate. Empates, aliás, foram a tônica do time: 9 empates em 19 jogos, incluindo partidas em casa contra Atlético-PR, Goiás e Atlético-MG.
Evidente que falar em "casa" traz um natural prejuízo ao Inter: a falta do Beira-Rio tem sido um problema na temporada. Bem verdade que a troca de Caxias para Novo Hamburgo facilitou um pouco as coisas para o colorado, mas o problema é real e representa uma desvantagem do time vermelho em relação a seus adversários.
Dentro do eletrocardiograma que foi o 1º turno do time de Dunga, tivemos bons momentos na campanha colorada: vitória sobre o Corinthians passando por cima de erros de arbitragem, empate contra o Grêmio na Arena, empate heroico no último minuto contra o Botafogo no Maracanã, e vitórias contra o Fluminense no Rio de Janeiro e São Paulo no Morumbi.
Além disso, o time perdeu pouco: contando com a de hoje, são 3 derrotas. O problema é contra quem e em que contexto essas derrotas ocorreram: derrota para o Bahia em Caxias (o que certamente acelerou a troca para o Estádio do Vale), derrota vexatória contra o Náutico na Arena Pernambuco por 3 x 0 (uma das duas únicas vitórias do time de Recife na competição), e a de hoje, que afastou o clube das primeiras posições do Brasileiro.
A defesa é certamente o ponto fraco do time. Talvez seja um pouco por culpa do técnico, outro tanto por erros individuais e outro naco de responsabilidade da diretoria, que não trouxe outro zagueiro de categoria para completar o grupo. Grupo, aliás, que é um dos mais fortes do Brasil. O ataque tem peças de sobra, o meio de campo segue na mesma linha. Terá que resolver a questão do goleiro, que até agora parece insolúvel. O time, a mecânica de jogo, Dunga parece ter achado. É um 4-2-3-1 que alterna para um 4-2-2-2 ou até para um 4-2-1-3, dependendo do momento da partida. Tem os jogadores apropriados para jogar dessa maneira, mas terá que definir rapidamente algumas posições pontuais, principalmente nas laterais.
Se o Internacional conseguir estabilizar esse eletrocardiograma, se conseguir chamar seu torcedor para fazer do "Camp Noia" um caldeirão lotado em todos os jogos, e principalmente se corrigir erros individuais que tem custado pontos importantes, o time tem condições de subir na tabela e brigar, no mínimo, por uma vaga na Libertadores do ano que vem.
E o 2º turno começa com dificuldades: partida contra o Vitória depois de amanhã (absurdo dos absurdos) e logo o Criciúma fora de casa no domingo. Começar bem é fundamental para endireitar o rumo da barca colorada.
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