As diferenças entre Corinthians e Palmeiras são gigantes.
Podemos perceber a filosofia de trabalho de cada clube, com o comentário de Luís Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do Corinthians, sobre os projetos de estádio de Corinthians e Palmeiras:
Nós poderíamos administrar como o Palmeiras.
Ele passou tudo para a WTorre e daqui 30 anos será o dono total do estádio.
Nós achamos muito melhor tomar dinheiro emprestado e administrar desde já a Arena Itaquera.
A venda do name rights, patrocinadores, tudo que envolve projeto de marketing.
Tudo no estádio passamos a ganhar agora e não depois de 30 anos, como o Palmeiras.
Cada um tem a sua forma de trabalhar.
O Corinthians quer independência. Andar com as próprias pernas. Descobriu o poder da sua marca, quer explorá-lo. Estádio da Copa, TV, rede de franquias com produtos do clube, jogadores miadiáticos, contratos com valores ousados, etc. Nada de se prender a ninguém, como foi com a MSI no passado. Uma filosofia empreendedora, audaz e arrojada, sem medo de trabalhar "sem carteira assinada".
O estádio do Corinthians será feito com recursos de financiamento, e o clube vai pagar os juros do empréstimo. Mas vai receber de imediato as receitas que a exploração da arena vai gerar, porque acredita que os lucros desta exploração são bem maiores que os juros da dívida.
Outro exemplo, é a negociação dos direitos de transmissão de jogos pela TV. O Corinthians não enxergou dentro do Clube dos 13, espaço para buscar os seus interesses, por isso decidiu sair da entidade e negociar individualmente com as TVs. Resultado, ele recebia no contrato anterior, 42 milhões de reais por ano, juntamente com Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Vasco. Negociando individualmente o Corinthians, e o Flamengo, receberam uma proposta da Rede Record, que cada clube receberá 100 milhões de reais por ano. A Rede Globo já cobriu esta oferta e a proposta passa dos R$ 110 milhões de reais.
O estilo empreendedor corintiano, já mostra os seus frutos e as suas recompensas.
O Palmeiras já pensa diferente. O contrato para construir a Arena Palestra, dá direito da WTorre de explorar economicamente o estádio, e depois de 30 anos o clube vê as receitas deste patrimônio. O Palmeiras vai arrendar o estádio em troca da reforma. Vai deixar que outros administrem o seu bem. Não confia na sua capacidade de gerar riquezas, e para modernizar o seu antigo estádio, cede o que é seu para alguém que administre melhor, entregando o lucro e ficando com o que sobrou (obs.: um estádio que vai ter 30 anos, depois este contrato terminar, precisará de reformas novamente. Aí o Palmeiras faz uma nova parceria de arrendamento para a nova reforma, e o lucro fica de novo com o parceiro arrendatário, e o ciclo começa novamente).
Outro episódio que aponta a filosofia alvi-verde, é que o clube só ganhou títulos importantes nos últimos 35 anos, através da parceria com a empresa Parmalat. O clube fez um arrendamento, só que do seu departamento de futebol. A empresa gerenciava o futebol do clube e as receitas, principalmente a venda de jogadores, porque o lucro destas negociações era toda da arrendatária.
Atualmente, a parceria do clube é com a empresa Traffic, relação esta batizada pelo Dr. Fabricio como "Barrigote de Aluguel". A Traffic coloca alguns jogadores no Palmeiras, e quando é interessante para a empresa ela vende o jogador, fica com os lucros e deixa o clube na mão, que tem que pagar "as despesas do parto" do jogador. A maior prova que essa parceria "dá certo", é que no caso Ronaldinho Gaúcho, a Traffic parceira do Palmeiras, escolheu uma "barriga" maior para colocar o jogador, frustando as pretensões palmeirenses de ver o craque jogando no clube.
A última da diretoria do Palmeiras, é que ela quer um contrato de direitos de transmissão com o mesmo valor que o Corinthians vai ganhar, ou seja, o Timão negocia com uma emissora, e o Palmeiras espera o desenrolar das negociações. Quando o valor for fechado, o time alvi-verde exige receber a mesma quantia contratada entre a emissora e o rival. É a política: anda que eu vou atrás. Resultado, a Record e a Globo não aceitam pagar a mesma coisa para o Palmeiras, que pagará para o Corinthians, porque este é campeão de audiência e tem o maior número de jogos transmitidos (agora da para entender a bronca do Dr. Allan pelo Corinthians ter saido do Clube dos 13, porque lá as negociações eram feitas através do grupo e o Palmeiras pegava onda com a galera, principalmente atrás do Corinthians).
Não vou defender qual filosofia administrativa está certa, o empreendedorismo corintiano ou a gestão de "carteria assinada" do Palmeiras, estilo funcionário assalariado (porco na coleira). Mas os resultados estão aí.
Cada empresa consegui seus acordos, contratos e parcerias, conforme a sua grandeza, o poder de sua marca, as receitas que gera, rentabilidade, capacidade de atrair recursos, etc. Talvez estes pontos, responda o posicionamento de cada clube.
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