Futebol
De auxiliar de pedreiro ao Chelsea
Aos 15 anos Ramires trabalhava como servente de pedreiro, carregando pedras e sacos de areia. Quando já tinha desistido de ser jogador, surgiu uma oportunidade no pequeno América de Barra do Piraí.- Eu trabalhava das 8h até 16h. O treino era 16h30. Descia de casa de bicicleta para o emprego, pegava a bicicleta e ia treinar e, depois, ia para casa. Mas eu me sentia feliz. Eu chegava no treino e não tinha cansaço, não tinha nada. Quando eu colocava a chuteira e ia para o campo, parecia que estava em casa. Não tinha coisa melhor.
Como a mãe trabalhava em outra cidade, o jogador e seus irmãos foram entregues aos cuidados de sua avó, Dona Teresinha.
- Minha avó foi minha mãe. Fui criado com ela. Eu gostava muito dela. Mas ela teve um derrame e não conseguiu fazer toda a fisioterapia que precisava para voltar a ter os movimentos. Eu estudava de manhã, chegava à tarde e ficava até de madrugada cuidando dela. Aquela ali, não tem jeito, está no coração - conta, emocionado o jogador.
Em 1999, Dona Teresinha piorou de saúde e acabou falecendo. Fato que mexeu muito com o jogador.
- Minha mãe tomava conta dele. Foi um baque muito forte. Até hoje, ele sente. Tem uma ligação fortíssima com ela. Ele se emociona muito quando fala da minha mãe ? diz Dona Judite.
- É a pessoa que eu queria muito que estivesse aqui hoje, vendo o que está acontecendo comigo. As mudanças que estão ocorrendo. De onde ela está, tenho certeza que está vendo todo o esforço que estou fazendo, toda a luta ? afirma Ramires.
Apesar do carinho por Dona Teresinha, não foi só a avó quem apoio o volante em sua luta para se profissionalizar. Irmãos, pais, amigos e tias acreditavam no talento do menino. Tanto que uma delas lembra até hoje da primeira chuteira que Ramires usou.
- Todos os coleguinhas tinham chuteira, aí ele ficava me empetelhando. Ele ia ter um jogo no dia seguinte e dei a chuteira. Foi dado de bom coração. Família é assim: um dia não pode, outro pode. A gente faz porque a gente ama. Mas, graças a Deus, deu certo ? lembra tia Janete.
loading...
-
Hallyson Cachiado O Nosso Personagem Do Mês
Nosso personagem do mês é Hallyson Victor de Sales Cândido, "O Hallyson Cachiado", ou Molek Guerreiro, como a família dele gosta de fala. Natural de Palmares/PE, ele atua atualmente no Paraíba Esporte Clube de Cajazeiras. O jovem atleta de 25 anos,...
-
Mimi-orgulho De PetrolÂndia No Futsal
O jovem atleta petrolandense Valdemir da Silva, conhecido como Mimi, tem 18 anos e é fera nas quadras de futsal. Seu talento foi aperfeiçoado nas escolinhas de futsal de Petrolândia e na Bom de Bola, de Jatobá. Após auma temporada de três...
-
A História De Vida De Léo Olinda
Durante o parto, o cordão umbilical se enrolou em seu rosto, que nasceu aberto, com traumas graves nos ossos da face. Os médicos lhe deram 15 dias de vida. 30 anos - e 10 cirurgias - depois, Léo Olinda, como é conhecido, segue desafiando a medicina....
-
22 Frases Estranhas Do "crack" Neto
Eu li isto no "nãosalvo" faz algum tempo e achei massa, talvez os Dipromatas ja tenham visto, de qualquer forma achei que valia a pena publicar. 1 - Eu acho ela muito boazuda, mas eu amo minha mulher, que não é tão boazuda mas?né?.é minha mulher....
-
Entrevista Com O Campeão!!!
Antônio Carlos - Segurança: Ao longo destes 20 anos, você deu muitas alegrias ao torcedor são-paulino. Quando você parar, quais são os seus planos? Virar técnico, diretor, presidente...? ROGÉRIO: Ainda está um pouco cedo para pensar nisso, pois...
Futebol