Futebol
O Vasco entrou em São Januário hoje com a obrigação suprema de vencer o Náutico, depois de dois empates por 1 x 1, contra Atlético-GO e Oeste. Joel Santana delineou bem o caminho: subir é o mínimo, o Vasco precisa ser campeão. Dito isto, os três pontos eram tão fundamentais quanto o oxigênio para o Gigante da Colina.
Isso ficou evidente no primeiro tempo: o Vasco era muito superior ao Timbu, criou quatro ou cinco chances claras de gol, evitadas em grande parte pela ótima atuação do ex-goleiro corintiano Júlio César. Ao terminar a primeira etapa, o torcedor tinha duas sensações: otimismo por ter jogado tão bem, e desconfiança pelas chances desperdiçadas.
Desconfiança essa que aumentou quando a segunda etapa iniciou, com domínio do Náutico, que só não redundou em gol visitante por conta das belas defesas de Martín Silva. Mas aos 21 minutos, o goleiro vascaíno faz pênalti, cobrado por Sassá: 1 x 0 Náutico.
Nesse momento, toda a pressão do universo caiu sobre São Januário. O passado recente, os dissabores, o sofrimento do torcedor, tudo isso passou a cobrar a conta, e o clima se tornou insuportável. Joel brigava, reclamava, gesticulava, e nada dava certo, nada parecia ter solução.
Só que estamos falando do um certo "time da virada", para quem não existe algo inalcançável; assim, Thalles fez boa jogada na linha de fundo, pelo lado direito, e cruzou para Dakson desviar e empatar a partida.
O diabo é que, depois disso, o Vasco tentou ir pra cima e virar o jogo, mas não conseguia conectar as jogadas, e logo o time pernambucano retomou o controle da partida. Dos 35 minutos em diante, o Timbu teve ao menos 3 boas chances de desempatar a partida e afundar a nau vascaína, mas faltou seriedade e compromisso, especialmente para Cañete, que queria fazer o gol do Fantástico em pleno São Januário.
Senhores, com Gigante não se brinca! Num escanteio para os visitantes, cobraram curto, o lateral tentou dar uma gingada, fazer um lance bonito, e acabou perdendo a bola. No contra ataque, a bola vai de novo para Thalles pela direita, que cruza para Kléber Gladiador, que bateu de voleio para desatar a loucura na Colina.
Vasco 2 x 1, de virada, com sofrimento, com a cara do guerreiro vascaíno, do time da virada, de quem não se duvida de nada! Recado claro aos três primeiros, e a todos os que enfrentarem o time cruz-maltino: JAMAIS subestimem um Gigante!
A três pontos do líder, o Vascão vai ao Maranhão enfrentar o Sampaio Corrêa na terça, e na sexta-feira enfrenta o próprio Joinville em São Januário, numa semana fundamental para o projeto de título de Papai Joel...
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Com Gigante não se brinca!
O Vasco entrou em São Januário hoje com a obrigação suprema de vencer o Náutico, depois de dois empates por 1 x 1, contra Atlético-GO e Oeste. Joel Santana delineou bem o caminho: subir é o mínimo, o Vasco precisa ser campeão. Dito isto, os três pontos eram tão fundamentais quanto o oxigênio para o Gigante da Colina.
Isso ficou evidente no primeiro tempo: o Vasco era muito superior ao Timbu, criou quatro ou cinco chances claras de gol, evitadas em grande parte pela ótima atuação do ex-goleiro corintiano Júlio César. Ao terminar a primeira etapa, o torcedor tinha duas sensações: otimismo por ter jogado tão bem, e desconfiança pelas chances desperdiçadas.
Desconfiança essa que aumentou quando a segunda etapa iniciou, com domínio do Náutico, que só não redundou em gol visitante por conta das belas defesas de Martín Silva. Mas aos 21 minutos, o goleiro vascaíno faz pênalti, cobrado por Sassá: 1 x 0 Náutico.
Nesse momento, toda a pressão do universo caiu sobre São Januário. O passado recente, os dissabores, o sofrimento do torcedor, tudo isso passou a cobrar a conta, e o clima se tornou insuportável. Joel brigava, reclamava, gesticulava, e nada dava certo, nada parecia ter solução.
Só que estamos falando do um certo "time da virada", para quem não existe algo inalcançável; assim, Thalles fez boa jogada na linha de fundo, pelo lado direito, e cruzou para Dakson desviar e empatar a partida.
O diabo é que, depois disso, o Vasco tentou ir pra cima e virar o jogo, mas não conseguia conectar as jogadas, e logo o time pernambucano retomou o controle da partida. Dos 35 minutos em diante, o Timbu teve ao menos 3 boas chances de desempatar a partida e afundar a nau vascaína, mas faltou seriedade e compromisso, especialmente para Cañete, que queria fazer o gol do Fantástico em pleno São Januário.
Senhores, com Gigante não se brinca! Num escanteio para os visitantes, cobraram curto, o lateral tentou dar uma gingada, fazer um lance bonito, e acabou perdendo a bola. No contra ataque, a bola vai de novo para Thalles pela direita, que cruza para Kléber Gladiador, que bateu de voleio para desatar a loucura na Colina.
Vasco 2 x 1, de virada, com sofrimento, com a cara do guerreiro vascaíno, do time da virada, de quem não se duvida de nada! Recado claro aos três primeiros, e a todos os que enfrentarem o time cruz-maltino: JAMAIS subestimem um Gigante!
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