O diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, afirmou nesta segunda-feira que haverá restrições aos cultos religiosos na concentração da Seleção Brasileira. Em entrevista à ?Folha de São Paulo?, ele disse que aceita os encontros, mas eles deverão ser feitos dentro dos quartos.
- Sou contra concentração. Acho que não pode ser como foi a do Dunga e também como do Parrreira, é preciso achar um meio termo. Tem o desgaste do dia a dia. Por exemplo, a religião não atrapalha, mas acho que as pessoas devem fazer as suas coisas no quarto. O que não pode é eu ser católico e te obrigar a ser católico .
Andrés também falou de seu novo cargo na CBF. Além de revelar o salário, disse acreditar que o presidente Ricardo Teixeira não permanecerá no cargo após as próximas eleições da entidade.
- Vou ganhar R$ 75 mil na CBF. Trabalho como se fosse vice de futebol de um clube, viajo para o exterior e represento a CBF. Quem covoca é o Mano Menezes, mas se tiver um problema disciplinar eu posso proibir a convocação. Ricardo Teixeira é transparente comigo. Falam há anos e ninguém prova nada contra ele. Não ponho a mão no fogo nem por mim. Quero acreditar que ele saia em 2015 (eleição).
Licenciado da presidência do Corinthians, ele fez questão de dizer que, se fosse o mandatário santista, venderia Neymar na primeira proposta. Segundo Sanchés, o Peixe não terá o retorno que espera em três anos.
- O Santos está de parabéns, mas daqui a três anos ele (Neymar) vai sair sem dar retorno financeiro. Teria vendido na primeira proposta. Não sei se o jogador vai quebrar a perna ou vai brigar com a mulher amanhã. O clube precisa da parte financeira - disse ele, falando ainda da possibilidade de Tevez voltar ao futebol brasileiro. - Se sair da Europa, ele vem para o Corinthians.
Por GLOBOESPORTE.COM