Futebol
Atlético-MG campeão da Libertadores
Não, querido leitor, eu não errei o título. O jogo de hoje não deixou dúvidas de que o Atlético-MG não só conquistou uma vaga para a final da Libertadores, mas carimbou a faixa de campeão da América. Nada a ver com o adversário a ser batido na final, o tradicional Olímpia do Paraguai, que chega com todos os méritos, mas um time que escreve uma história do jeito que o Galo escreveu não tem como não ser campeão.
Primeiro, porque se analisar toda a competição, ninguém jogou um futebol tão bonito e vistoso quanto o time mineiro. Libertadores se ganha na raça? Com certeza, mas também se ganha jogando bola, porque afinal de contas ainda é futebol. A fase de grupos foi um trâmite para o clube, e as oitavas foram um verdadeiro passeio em cima do tricampeão São Paulo.
Aí vieram as quartas de final contra a surpresa Tijuana, que havia eliminado o Palmeiras. No primeiro jogo, no México, o Galo consegue um empate fantástico por 2 x 2. Mas no jogo da volta, tudo se complica: o Atlético sai na frente, mas cede o empate e tem um pênalti contra si marcado aos 48 do segundo tempo. Se convertido, o time dá adeus à competição. E então Victor faz uma defesa com os pés, ao estilo Galatto na Batalha dos Aflitos (ironia aos gremistas que secavam loucamente o time de Ronaldinho), e classifica o time para as semifinais.
Os jogos contra o Newell´s foram épicos. No primeiro jogo, em Rosário, o Atlético foi derrotado por 2 x 0. Muitos davam como certa a sua eliminação no jogo de volta, avaliando que seria difícil o bom time argentino não marcar ao menos um gol, o que complicaria e muito a vida do time alvinegro.
Só que o Galo entrou em alta voltagem no jogo, e logo no início Bernard abre o marcador. Reversão de expectativas, todos passaram a imaginar que o time da casa faria mais gols. Só que esbarrou na defesa do time argentino, que segurou o placar de 1 x 0 no primeiro tempo, perdendo ainda seu zagueiro titular Heinze, que saiu machucado.
No segundo tempo, o Newell´s cresceu, se impôs e, em seu melhor momento, eis que boa parte dos refletores se apagam e o jogo é paralisado.
Cuca acertou o time nesse intervalo forçado, colocou Guilherme em campo e o Atlético voltou com tudo. E foi o próprio Guilherme, o jogador mais resistido pela torcida, por conta de ter sido formado no rival Cruzeiro, acerta uma bomba de fora da área e vence o goleiro Guzmán, que havia sofrido um corte na cabeça, e por isso jogava com uma bandagem. O Galo ainda perderia algumas chances claras de gol.
O jogo então, foi para os pênaltis. Pênaltis, aliás, que foram sonegados ao Galo, pelo menos dois claros. Mas lembra que o Atlético é time campeão? Daí o juiz escolhe o gol onde está colocada a torcida atleticana, ao invés do outro lado, mais neutro e mais igual.
Alecsandro bateu e fez. Scocco deu uma cavadinha genial e empatou. Guilherme, o heroi da partida, converteu; o mesmo para Vergini. Jô tenta tirar do goleiro e bate para fora. Casco chuta no travessão. O erro do argentino, imediatamente após o chute de Jô, dá um novo alento ao time atleticano.
Mas aí Richarlyson vai para a bola e isola. Desespero no Independência. Cruzado tem a chance de aproximar o Newell´s da final. Isola também. Delírio no Horto. Ronaldinho converte com toda a sua categoria. E aí chega a hora do último pênalti. De um lado, o craque do time, Maxi Rodríguez. De outro, o heroi atleticano, São Victor. Se errar, o Galo tá na final.
Ele bate, fraco, amedrontado, derrotado. Victor voa para a bola e faz a defesa. A América conhece seu novo dono. Os chamados deuses do futebol vestem branco e preto, e comem feijão tropeiro.
Ok, ontem o Olímpia também se classificou de forma incrível diante do Santa Fé. Medina, letal contra o Grêmio, perdeu um gol sem goleiro, deu uma bicicleta que raspou a trave, e o time colombiano ainda perdeu mais alguns gols. O time paraguaio perdeu por 1 x 0 e garantiu a passagem para a final.
Só que essa história não é nada comparada à epopeia atleticana nessa Libertadores. Por mais que gremistas e cruzeirenses não gostem da ideia, é impossível pensar que esse título vá para outro lugar que não seja a Cidade do Galo. E quer saber? Não poderia estar em melhores mãos; um time desses, com tantas histórias épicas escritas na competição, não pode deixar de sair vencedor. Parabéns Galo!
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