Tá ruim mas tá bom, eu tenho fé!
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Tá ruim mas tá bom, eu tenho fé!



O planteio tático foi quase perfeito: Jorginho resistiu à perigosa tentação de colocar o time para jogar pra frente, em cima do Lanús, uma equipe traiçoeira, que joga com velocidade, praticamente num 4-3-3. O ambiente do Macacaembu deu o apoio necessário ao time dentro de campo: mais de 28 mil torcedores fizeram a festa, em nova demonstração da grandeza desse time e dessa torcida fantástica.

O jogo começou estudado; os dois times, embora taticamente diferentes, jogavam com uma estratégia parecida: aguardar oportunidades de sair em velocidade, aproveitando os espaços concedidos por seu adversário. Só que esses espaços não apareciam, e a Ponte começou a ser vertical demais, apressando suas jogadas e por consequência errando muito.

Rildo era a representação dessa pressa: impreciso, tentando cavar faltas, usando a velocidade de uma forma errada, o bom atacante da Macaca não conseguia jogar, e o time sentia. Elias, por outro lado, estava um pouco lento, com dificuldade de conexão de jogadas. Sobrou para Leonardo, de boa movimentação, e para os meias e laterais, que subiam ao ataque e davam boas alternativas ofensivas; como aos 15 minutos, quando Uendel cruzou bola perigosa que por pouco não entrou no gol de Marchesín.

O time argentino tentava tocar a bola no campo da Ponte, mas errava muitos passes, já que seus principais jogadores não estavam conseguindo jogar. Mesmo assim, ofereciam perigo, principalmente quando adiantavam a marcação, o que confundia a saída de bola da Macaca.

A primeira boa chance veio aos 20 minutos, quando Elias rouba uma bola e chuta no meio do gol, para boa defesa do goleiro argentino. Um minuto depois, a melhor chance pontepretana na primeira etapa: Fellipe Bastos desarma Velásquez, avança, dribla um zagueiro e chuta, para defesa de Marchesín. Além de ter chutado no meio do gol, Rildo e Leonardo entravam livres pelos lados, dando a opção do passe. Porém, o jogo ainda traria a chance da remissão para o volante.

No finalzinho da primeira etapa, o Lanús cresceu, e após boa jogada de Pereyra Díaz pelo lado esquerdo, a bola é cruzada para Santiago Silva, que sem goleiro acaba tocando para fora. Sorte de campeão ou aviso do destino? Os próximos atos da decisão nos darão essa resposta.

O segundo tempo começa, e os dois times jogam um pouco mais soltos, na busca por um importante gol. Aos 7 minutos, Elias, mais ligado no jogo, faz grande jogada e chuta, para boa defesa do goleiro.

Pouco tempo depois, Diego Saccoman faz uma falta desnecessária em Santiago Silva; na cobrança, o zagueiro Paolo Goltz executa um chute perfeito, sem chances para Roberto. 0 x 1 e festa dos torcedores argentinos presentes em São Paulo.

Logicamente, depois do gol o time sentiu, e o desespero começou a bater, dentro e fora de campo. O Lanús se adonou das ações do jogo, criando situações e dando a impressão de que chegaria ao segundo gol mais fácil do que o time da casa pudesse empatar.

Buscando ficar mais com a bola no pé, com maior paciência para achar espaços, Jorginho fez um substituição importantíssima: tirou Rildo, mal no jogo, e colocou Chiquinho, com a missão de auxiliar Elias na armação das jogadas para Leonardo e Adaílton, que havia entrado no lugar de Fernando Bob.

Deu certo: três minutos depois de sua entrada, Fellipe Bastos cobra escanteio curto para Chiquinho, que chuta com muito perigo para a meta de Marchesín; era o aviso de que a Ponte ainda estava viva. E como estava: na próxima jogada, Chiquinho foi derrubado, o auxiliar marcou falta, o juiz não, o time pressionou e a infração foi marcada. Fellipe Bastos cobra de forma perfeita, e empata a partida, para justo delírio desses apaixonados que vestem branco e preto.

Aí, o jogo voltou ao domínio da Ponte, empurrado por sua fantástica torcida. Aos 41 minutos, Fellipe Bastos cobra nova falta, e a bola explode no travessão. Fim de jogo, 1 x 1 e tudo se define em Lanús.

Resultado ruim, resultado bom? Não sei. O que sei é que a decisão está em aberto, que a Ponte está viva e que não se pode nunca duvidar de um time que eliminou Vélez e São Paulo em suas casas, nessa campanha fantástica em um 2013 que jamais será esquecido. Eu acredito, sempre.

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